• Guimarães: Ideia é que contas esquecidas entrem para efeito contábil, e não primário do governo

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  • 11/set 19:34
    Por Victor Ohana e Iander Porcella / Estadão

    O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que haverá um “ajuste redacional” no texto sobre a reoneração da folha de pagamentos, relativo a ponderações do Banco Central sobre recursos esquecidos.

    “A ideia é a seguinte: que as contas esquecidas e os depósitos judiciais entrem para efeito contábil. Não entram para o primário do governo. Portanto, foi essa a orientação que nós recebemos do ministro Haddad”, declarou Guimarães.

    Segundo o deputado, o ajuste redacional não altera o conteúdo e, portanto, não obriga que o texto seja novamente submetido ao Senado. Segundo ele, a relatora, Any Ortiz (Cidadania-RS), deve fazer essa mudança no parecer.

    “Havia dúvida por conta da ponderação do Banco Central. Então, fazendo esse ajuste redacional, tira a dúvida porque, do jeito que estava, poderia ser analisado como se: ah, vai usar para o primário”, afirmou.

    Guimarães continuou: “Do jeito que está, tem condição de a gente fazer uma correção redacional para permitir que vá à sanção presidencial ainda hoje.”

    Segundo o líder, “essa medida, se aprovada do jeito que está sendo proposto, serve como medida compensatória, para efeitos daquilo que foi a decisão do Supremo Tribunal Federal, mesmo não entrando no primário”.

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