• CPtrans apresenta estudo e tarifa de ônibus pode aumentar de R$ 4,20 para R$ 4,40

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 31/07/2019 15:52

    A Prefeitura negou o pedido do sindicato que representa as empresas de ônibus para reajustar a tarifa de R$ 4,20 para R$ 4,55. Avalização técnica da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), no entanto, apontou a possibilidade de reajuste de 4,9%, para R$ 4,40. A planilha com detalhamento do cálculo foi apresentada na noite de terça-feira (30) aos conselheiros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (Comutran).

    O processo de solicitação de reajuste da tarifa passou pelos trâmites burocráticos. No último dia 19, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) apresentou sua planilha de custo ao Conselho Municipal. Após 10 dias, em reunião extraordinária nesta terça, os conselheiros foram ouvidos. Como o conselho é consultivo, não há votação ou deliberação sobre o assunto. A planilha apresentada ao conselheiros será levada, agora, ao prefeito Bernardo Rossi, a quem cabe a decisão de reajustar ou não a tarifa.

    A análise da CPTrans para estabelecer o custo da tarifa é feita com base na planilha Geipot da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, consolidada e aplicada pelos municípios brasileiros. Na composição da tarifa, o peso maior é o do salário dos rodoviários, que, segundo a companhia, representa mais de 50% do preço da passagem. Também entram combustíveis, material de rodagem, peças e acessórios, além de custos fixos como seguros, depreciação da frota e IPVA, por exemplo. Os técnicos analisaram que os custos praticamente permaneceram estagnados, mas que a queda de demanda foi a principal responsável pela diferença na tarifa.

    Nos encontros realizados no Comutran destacada a necessidade de um reajuste para que não haja o colapso no sistema de transporte público, no entanto, foram destacadas a importância de medidas que deverão ser aplicadas para a redução do custo da operação e consequente diminuição de reajuste futuro, como a otimização, por exemplo.

    Leia também: (I)Mobilidade urbana: falta de investimentos atrasa viagens e prejudica usuários do transporte público

    Últimas