• Galípolo: Na política econômica, há divisão de funções; o BC é zagueiro, a bola não pode passar

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  • 19/ago 16:00
    Por Cícero Cotrim e Aline Reskalla, especial para o Broadcast / Estadão

    O Banco Central serve como o “zagueiro” da política econômica e, por isso, não pode tomar riscos desnecessários, afirmou o diretor de política monetária da autarquia, Gabriel Galípolo. “Do Banco Central a bola não pode passar. O Banco Central é o defensor do valor da moeda”, afirmou, em um evento em Belo Horizonte.

    Ele fez a afirmação citando críticas à política monetária. De um lado, segundo Galípolo, há quem questione a razão pela qual o BC não eleva os juros, mesmo diante de uma economia mais aquecida. Do outro, a autarquia também enfrenta críticas por manter a Selic alta mesmo com um País com alta desigualdade econômica, ele disse.

    No mesmo evento, o diretor afirmou que existe uma razão estrutural para os juros do Brasil serem maiores do que os de pares emergentes.

    Estratégia de rolagem de dívida

    O diretor de Política Monetária do BC lembrou que a gestão da dívida pública é atribuição do Tesouro Nacional, e não da autoridade monetária. Indagado sobre estratégias “mais sustentáveis” para o problema do endividamento, ele afirmou que o trabalho do Executivo tem sido “fantástico” na gestão da dívida.

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