• Rio chega a 300 prisões feitas com auxílio do sistema de reconhecimento facial

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  • 16/ago 12:38
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    *Com informações de Agência Brasil

    A Polícia Militar do Rio de Janeiro chegou a 300 prisões feitas com auxílio do sistema de reconhecimento facial. Desse total, metade foi para cumprimento de mandado por falta de pagamento de pensão alimentícia. 

    Segundo a corporação, há presos por roubo (55), homicídio (12), feminicídio (03), tráfico de drogas (25), violência doméstica (4), furto (15), estupro (4), entre outros tipos de crime.

    Como funciona

    O sistema está em operação há menos de um ano. Foram instaladas 136 câmeras, com software de reconhecimento, na orla da cidade e em outros pontos estratégicos, como a Rodoviária do Rio. 

    O sistema repassa alertas para uma central de monitoramento. A partir daí, operadores verificam se há semelhança entre a pessoa identificada pelo sistema e fotos de bancos de dados do Tribunal de Justiça e de foragidos. 

    Se houver semelhança, policiais são orientados a se dirigir ao local e checar se a pessoa abordada é a mesma do banco de dados. A checagem é feito por meio de documento de identificação. Caso haja confirmação, é levada para delegacia. 

    “Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão (POP) muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, disse o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, em nota da corporação.

    A marca de 300 prisões é superior a 10% de todos os mandados de prisão cumpridos pela Polícia Militar, entre janeiro e meados de agosto deste ano, em todo o Estado do Rio.

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