• Candidatos a prefeito e os bens que declararam à Justiça Eleitoral

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  • 16/ago 04:16

    Chegou a época que a gente mais curte na eleição: as informações que se tornam públicas porque são obrigatórias pela Justiça Eleitoral. Uma delas é o patrimônio dos candidatos. Vejamos nossos prefeitáveis. Leandro Sampaio saiu do páreo, mas contou lá no registro de sua candidatura possuir 1/8 de um apartamento e uma casa de R$ 336 mil, mais uns R$ 5 mil entre poupança e conta corrente. Hingo Hammes declarou sua casa avaliada em R$ 348 mil, mais um carro de R$ 46 mil, sociedade em uma empresa de R$ 2,5 mil, mais umas aplicações em torno de R$ 7 mil. Porém, tem uma poupança de R$ 25,46. Bernardo Santoro tem no banco R$ 56 mil, um Hyundai de R$ 40 mil e um Celta de R$ 10 mil. (Mas, pera! Celta não é o carro-símbolo do Boulos, da esquerda?). Já Rubens Bomtempo, que em 2016 teve, em um bloqueio de bens judicial, identificados apenas R$ 50 na conta, melhorou: agora tem R$ 215 mil em espécie, R$ 11 mil no banco e uma cota de R$ 67,20 como cooperado da Unimed. Eduardo do Blog e Yuri Moura são os mais desfavorecidos. Blog declarou que tem R$ 34 mil na poupança e Yuri que possui R$ 21 mil na conta corrente.

    Vou de Caloi

    Ex-ocupantes de cargos públicos ou ainda no exercício de funções legislativas, é difícil crer que, com salários razoáveis, não consigam juntar um dinheiro para comprar nem uma moto. De segunda mão. Capaz de não ter dado tempo de preencher direito as declarações ao TSE. Ainda dá para fazer um complemento e evitar probleminhas futuros com o cruzamento de informações…

    Esse cara é bom!

    Falando ainda sobre isso, políticos são sortudos, né? Em uma cidade como a nossa, com os preços dos imóveis sempre altos, eles sempre conseguem uma casa ou apartamento muito bom (e bota bom nisso) por um preço bem em conta. Passa o nome desse corretor para a gente!

    Recorde ainda não foi quebrado

    Mas o recordista de “pobrice” ainda é Jamil Sabrá, que, em 2020, ao se candidatar a vereador, declarou à Justiça Eleitoral uma conta corrente no Itaú com apenas R$ 6,84. Não dava nem para comprar uma Heineken.

    Orgulho

    O maestro Rafael Barros Castro, que começou como um “menino canarinho”, hoje é regente da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro, com duas décadas de sucesso. Rafael foi convidado para reger uma orquestra na Geórgia, país que fica entre a Europa Oriental e a Ásia Ocidental. O maestro que nasceu e cresceu em Petrópolis, cidade que o introduziu ao mundo da música, vai ter sua estreia internacional. Mas antes, cumpre uma agenda bacana na sua cidade natal. No dia 23, ele se apresenta no programa Mestres do Samba, no Sesc Quitandinha!

    Aqui, o maestro Rafael Barros em dois momentos: aos 10 anos, nos Canarinhos, acompanhado da mãe, Edith Marlene, e Frei José Luiz Prim, regente do coro, e agora, regendo a OSRJ, em foto de Renato Mangolin.

    É verdade esse bilhete – parte 2

    Ontem reclamamos que, na véspera do Bunka-Sai, a prefeitura enviou à imprensa uma nota limitando-se a informar apenas que a festa aconteceria e os horários de funcionamento do Palácio de Cristal, onde o evento ocorre. No dia da abertura, a prefeitura finalmente soltou um comunicado dizendo que a programação foi publicada em seu site. Mas, no dia? O combinado não era divulgar com antecedência para que os turistas pudessem se planejar e vir curtir com a gente?

    Onda de asfalto

    Comentamos aqui ontem, mais uma vez, o que vem ocorrendo em várias localidades, uma prática comum em ano eleitoral: a colocação de asfalto. A pavimentação é feita sem sistema de drenagem ou escoamento adequado para água pluvial, resultando naquelas enxurradas em áreas íngremes e ruas alagadas em ambientes planos. A população reivindica um pavimento melhor, mas, sem conhecimento das consequências, comemora o serviço sem segurança e se lasca depois.

    E o restante?

    Eis que na Vila Luiz Carlos Soares, no Morin, não colou. Os moradores colocaram cartazes se manifestando contra o serviço e incentivando os vizinhos a refletirem sobre a real utilidade do asfalto sem as obras anexas necessárias, como drenagem e escoamento. Mais do que isso, questionaram a prefeitura sobre o serviço ser feito sem esses acompanhamentos obrigatórios para garantir a segurança.

    Denúncia ao MP

    E não parou por aí: os moradores protocolaram uma denúncia ao Ministério Público, anexando um vídeo em que o candidato a vereador Léo França aparece em uma reunião na comunidade ao lado da secretária de Obras, Vyrna Jacomo. Na gravação, Léo França justifica sua presença ao lado da secretária, dizendo que estava apenas dando suporte a ela e que não estava fazendo campanha, não. Bem que a gente avisou que não ia acabar bem.

    Manifesto dos moradores da Vila Luiz Carlos Soares, no Morin, sobre o asfalto colocado pela prefeitura sem obras de drenagem.

    Contagem

    Petrópolis está há 1 ano e 97 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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