Falta de planejamento e estrutura na Barão é problema para pedestres e motoristas
A falta de planejamento e estrutura ao longo da Avenida Barão do Rio Branco é problemas para pedestres e motoristas. Para o morador do Atílio Marotti, Mateus Alves, que transita pelo local diariamente, o problema começa pela falta de espaço para que carro, ônibus e bicicleta possam dividir espaço com segurança. “A ciclofaixa da Barão não é bem uma ciclofaixa. A pista sentido Centro é muito perigosa, porque é mais estreita, e para um ônibus fazer uma curva ou até dois carros um do lado do outro, muitas vezes não dá. O carro que está na direita precisa invadir a ciclofaixa porque se não ele bate no outro carro. E mesmo na pista sentido Retiro, que é mais larga, o ônibus acaba invadindo, não tem jeito”, relatou Mateus.
Leia também: Estacionamentos irregulares na Barão são um risco para os ciclistas
O motorista da linha 700 da viação Turb, José Roberto Alves, relata que precisa estar atento para desviar de carros e ciclistas que passam pela pista de rolamento devido ao estacionamento irregular. “Não atrapalha só a passagem dos ônibus, mas traz insegurança para quem utiliza a ciclofaixa. Eles precisam vir para o meio da rua, e a gente tem que tirar ‘fininho’ deles ou jogar para faixa da esquerda, o que atrapalha quem está passando”, disse.
Os trechos onde mais foram relatados os problemas foram próximo ao Centro Administrativo da Prefeitura, nos dois sentidos próximo ao Fórum Desembargador Felisberto Ribeiro Monteiro Neto e no trecho próximo à Fase/FMP (Faculdade Arthur Sá Earp Neto/ Faculdade de Medicina de Petrópolis), embora a faculdade garanta vagas para seus alunos.
Para o presidente do Instituto Civis, Mauro Correa, o problema se deve pela falta de estrutura da via. “O problema é que ela divide espaço com os carros, porque tanto na ida quanto na volta, os ônibus precisam parar nos pontos de ônibus, por exemplo. São uma série de problemas que acontecem ali. É um trecho relativamente pequeno, mas que não tem muita solução. O ideal seria que houvesse uma separação física, mas não tem como fazer isso”.
Em nota, a Prefeitura informou que a CPTrans realiza fiscalizações constantes no local. É importante que a população denuncie o estacionamento irregular de veículos à CPTrans pela linha 156 – a ligação é gratuita. Quem estaciona em local proibido está sujeito a multa grave de R$ 195,23 – no caso de ser em vagas para idosos e deficientes, o infrator deve desembolsar R$ 293,47, multa gravíssima e que rende 7 pontos na carteira..