Nova tarifa de ônibus será discutida na próxima semana: empresas pedem reajuste para R$ 4,55

O Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) discute em reunião extraordinária o novo valor da passagem de ônibus. O encontro está previsto para a próxima semana. O Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis (Setranspetro) protocolou um pedido de tarifa de R$ 4,55. O reajuste já está sendo analisado pela Companhia Petropolitana de Trânsito Transporte (CPTrans) e não há previsão de quando a nova tarifa entrará em vigor.

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De acordo com a CPTrans, a planilha com os valores protocolada pelo sindicato será apresentada pelo Comutran. Os conselheiros podem dar parecer favorável ou contrário aos números, no entanto, a decisão do aprovar o reajuste depende de ato do prefeito Bernardo Rossi, que deverá publicar um decreto no Diário Oficial com o novo valor da tarifa.

O último aumento da passagem de ônibus foi em junho de 2018, passando de R$ 3,90 para R$ 4,20. A CPTrans não informou qual a contraproposta que fez ao Setranspetro, a expectativa é que a tarifa proposta pela companhia seja apresentada na reunião extraordinária do Conselho Municipal de Trânsito.

Segundo a gerente do Setranspetro, Carla Rivetti, as empresas vêm tendo um impacto alto com os reajustes menores do que os propostos. “Em 2018, o aumento concedido pelo município não contemplou o reajuste concedido aos rodoviários. Este ano, os salários já tiveram aumento de 4% e ainda não há nenhum sinal sobre a nova tarifa”, comentou.

De acordo com o sindicato, os custos com a mão de obra tem um impacto de 50% no valor da passagem. Também são contabilizados impostos, gastos operacionais (combustíveis, peças, manutenção), gratuidade, entre outros. No mês passado, o Setranspetro lançou um programa que ajuda o usuário do transporte público a simular o preço da passagem.

O programa (encontrado no site do www.simulador.setranspetro.com.br) dá acesso ao cálculo da tarifa, onde o usuário fica conhecendo os componentes que mais impactam para o preço final. De acordo com o sindicato, medidas como a redução de impostos, a adoção de subsídios para a gratuidade gerariam redução na passagem que poderia chegar a 36%, chegando a R$ 2,92.