• Contratos emergenciais do lixo estão novamente perto do fim

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  • 08/ago 17:12
    Por Wellington Daniel

    Os contratos emergenciais relacionados a coleta de lixo estão, novamente, perto do fim e, por mais uma vez, a Comdep ainda não informou o que será feito. Enquanto isso, a crise se agrava na cidade, com moradores relatando o serviço ineficiente em diversos bairros, inclusive, com a proliferação de roedores.

    Em 13 de julho, a companhia renovou três contratos emergenciais: de aluguel de caminhão e equipamentos para a coleta de lixo urbano, de operação de transbordo e transporte até a destinação final e para toda a operação de resíduos hospitalares, desde a coleta até a destinação final. Todos os acordos com validade de apenas 30 dias.

    Anteriormente, a companhia também tentou duas licitações, mas ambas foram paralisadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), por suspeitas de irregularidades. Em uma delas, para a coleta de resíduos de saúde, a Comdep também não teria cumprido determinações da Corte de Contas para a composição do edital.

    Problemas no transbordo

    O contrato do transbordo do lixo fez o preço do serviço quase triplicar. A questão está marcada para ser avaliada pelo TCE na próxima semana, após denúncia do vereador Octávio Sampaio (PL).

    Este contrato emergencial do transbordo foi firmado com a AMI3, que, por sua vez, alugou o espaço pertencente a PDCA, no KM 78 da BR-040.

    No último mês, no entanto, a PDCA decidiu fechar a operação do transbordo. O motivo alegado foi a inadimplência por parte da AMI3. O proprietário, no entanto, informou que estaria disposto a fechar um acordo diretamente com a Comdep.

    Na avaliação de vereadores, o fechamento do transbordo tem sido um dos principais motivos para a deficiência do serviço. Agora, todos os caminhões da coleta precisam levar os resíduos diretamente a Três Rios, aumentando o tempo de deslocamento e os custos de combustíveis.

    A reportagem voltou a procurar a Comdep nesta quinta-feira (08), mas a companhia não respondeu. O diretor-presidente também foi chamado para explicar a crise à Câmara Municipal, mas faltou a convocação, alegando que a Casa não teria competência para tal pedido.

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