Taxas futuras de juros operam em alta, em linha com retornos dos Treasuries
O final da manhã desta quinta-feira é marcado pelo bom desempenho das bolsas de valores em Nova York e, por consequência, também no Brasil. Com a melhora do humor no mercado internacional, o dólar passou a registrar sucessivas baixas ante o real e os juros futuros, embora ainda sigam a alta dos retornos dos Treasuries, aproximaram-se dos ajustes de ontem.
O dado semanal de pedidos de auxílio-desemprego ficou abaixo do esperado nos Estados Unidos, o que contrariou a tese da recessão no país. E os estoques no atacado cresceram 0,2% em junho, abaixo das estimativas, de 0,3%.
Também nesse caso, o número descarta uma desaceleração abrupta da economia norte-americana, afastando especulações em torno de cortes mais expressivos de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Com isso, as taxas dos títulos do Tesouro americano seguem em alta, recompondo prêmios de risco que haviam sido reduzidos no início da semana.
Às 11h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 11,575%, ante 11,517% do ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2027 projetava 11,715%, contra 11,662% da véspera.