Revisão do Plano de Riscos vai completar um ano

É bom a gente começar a cobrar agora, que faltam seis meses para o verão, para dar tempo de o estudo ser usado no próximo período de chuvas. O fato é que o governo Bomtempo, após a recente tragédia das chuvas, por ordem judicial, contratou a revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos e Movimentos de Massa para o primeiro distrito. A revisão se faz necessária depois das chuvas de 2022, que alteraram o cenário de áreas de alto risco no primeiro distrito. O estudo anterior, de 2017, apontava 234 áreas de alto risco em toda a cidade, com 47 mil pessoas vivendo nessas regiões.

Ordem judicial de 2022

A justiça determinou a revisão do plano em 2022, mas a licitação só foi feita em março do ano passado. O contrato foi assinado somente em maio, e a ordem de início dos trabalhos ocorreu apenas em agosto. Era para ter ficado pronto em seis meses e, até agora, nada. Portanto, em apenas poucos dias, vai completar um ano.

MDB vai de Hingo

Depois de dissolver a executiva local provisória do MDB, Washington Reis, presidente estadual da legenda, estabeleceu um novo diretório encabeçado pelo empresário Cláudio Mohammad, tendo como companheiros o vereador Fred, o ex-vereador Wagner Silva e as correligionárias Carina Poirier e Gisele Goulart. Ficou definido, e será sacramentado na convenção no dia 1° de agosto, o apoio do partido a Hingo Hammes, do PP, que terá Baninho como vice.

Não vai rolar

A chapa Yuri-Mohammad, que uniria Psol e MDB, foi só um balão de ensaio para ver se tinha ‘liga’. Apanharam de todos os lados e perceberam que a ideia do coordenador de campanha do esquerdista, Marcos Novaes, não iria rolar. O Psol agora talvez tente uma solução doméstica, colocando o próprio Novaes, que já se ofereceu para a missão, como vice de Yuri Moura. Mas, o martelo ainda não está batido.

Mão pesada

Lá em Belford Roxo, a dissolução do diretório do MDB local foi mais pesada. Washington Reis, o presidente estadual da legenda, interveio e retirou o apoio a Marcio Canella, do União Brasil, montando uma chapa própria com Marquinho da Drogaria e Serginho Bombeiro. Isso retirou o apoio ao grupo do poderoso Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, que aspira a governador em 2026. Aqui, quase que teve candidatura própria também.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 76 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Pega fogoooo!

No Rio, o deputado federal Pedro Paulo declinou de ser vice na chapa de Eduardo Paes à reeleição. O motivo é um vídeo íntimo gravado por uma apoiadora, que ele conheceu em um evento em 2020 e depois teriam ficado de trelelê via celular. Mas, não é só isso. Teria havido chantagem da moça contra o amigo que a apresentou a PP, exigindo um cargo na prefeitura. O caso, que parou na polícia, também envolve uma secretária da gestão Paes, que teria ameaçado o amigo de Pedro Paulo caso o vídeo vazasse. A história é complexa e certamente comprometeria qualquer candidatura.

Piora bem

Nada é tão ruim que não possa piorar. No final do dia, Tati Infante, esposa de Pedro Paulo, publicou nas redes sociais um vídeo esclarecendo que o episódio ocorreu quando o casal estava separado. Ela mandou a letra: “Eu tive o meu ‘tiricutico’, ele também. Besteira ele desistir de ser vice por um episódio de 2020”.

Não vemos a hora

Considerando esse bafafá carioca, não vemos a hora da coisa pegar fogo aqui nesta campanha murcha que tá a nossa. Vamos animar, pessoal!

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br