Fechado há quase dois anos, o Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio segue passando por obras. As intervenções tiveram início em julho do ano passado, por quase R$ 4 milhões, e deveriam ter sido concluídas em dez meses, fato que não ocorreu. Enquanto isso, desde setembro de 2022, os alunos da unidade foram transferidos para um prédio alugado pela Prefeitura, na Rua Montecaseros, por R$ 31 mil mensais.
Na época, o Governo Municipal informou que, dentre as intervenções internas e externas previstas para serem realizadas, estavam a melhoria da acessibilidade, troca de pisos e revestimentos, substituição de telhas, reforma e construção de banheiros, além da ampliação do refeitório.
Antes da MPE Engenharia e Serviços S/A assumir os trabalhos, outras duas empresas desistiram de realizar as obras do espaço, sendo realizada uma nova licitação no primeiro semestre de 2023.
Questionada pela equipe da Tribuna sobre o andamento dos serviços, o que foi feito e o que ainda falta ser concluído, além do prazo para a reinauguração do espaço, a Prefeitura informou apenas que “as obras estão em andamento.”
Transferência de alunos
Em setembro de 2022, os alunos da unidade foram transferidos, temporariamente, para um prédio alugado pela Prefeitura, desde o dia 27 de junho do mesmo ano, na Rua Montecaseros.
O contrato assinado pela Secretaria de Educação previa 30 meses de locação, ou seja, dois anos e meio, com um valor total, até o seu encerramento, de R$ 930 mil, ou R$ 31 mil por mês. O imóvel de 830m², é composto por 12 salas de aula, três banheiros coletivos, dois quartos para escritório ou almoxarifado, copa/cozinha, refeitório, área de circulação e seis vagas para estacionamento.
Prédio precisa de reforma há anos
Durante a volta às aulas de 2019, os alunos do Liceu precisaram voltar para casa por problemas estruturais no prédio, estendendo o período de férias, para a execução dos reparos emergenciais, para que a unidade pudesse receber os estudantes.
Já em 2020, as aulas foram suspensas novamente. Na ocasião, por conta das chuvas que atingiram a escola, situação que se repetiu em 2022, com a tragédia do dia 15 de fevereiro, e ocasionou uma nova suspensão das aulas.