• Nunes tem 26,9% e Boulos, 24,7% das intenções de voto em SP, diz Paraná Pesquisas

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  • 19/jul 11:41
    Por Juliano Galisi / Estadão

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) permanecem à frente nas intenções de voto à Prefeitura da capital paulista, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado na sexta-feira, 19.

    No principal cenário estimulado do levantamento, com a presença de todos os pré-candidatos, Nunes tem 26,9% e Boulos, 24,7%. Apesar da vantagem numérica de Nunes, os dois pré-candidatos estão empatados tecnicamente, dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,6 pontos porcentuais.

    Em um cenário estagnado, Nunes e Boulos despontam em relação aos demais pré-candidatos apresentados como opções de voto aos eleitores da cidade. O terceiro colocado é o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), que figura com 11,6% de menções. Ele é seguido pelo empresário e ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que tem 10,9%. A quinta colocada é a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), com 6,4%. Os três pré-candidatos estão empatados tecnicamente. Entre Datena e Tabata, o empate ocorre no limite da margem de erro.

    A pré-candidata do Novo, Marina Helena, tem 3,6% das intenções de voto, enquanto o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), 2,4%. João Pimenta (PCO) tem 0,9% e Altino (PSTU) e Ricardo Senese (UP), 0,3% cada. Fernando Fantauzzi (DC) tem 0,2%. Votos brancos, nulos ou em nenhum pré-candidato foram 6,7%. Não sabem ou não souberam responder 4,9% dos entrevistados.

    O instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.500 eleitores paulistanos dos dias 14 a 17 de julho. A margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06862/2024.

    Na modalidade estimulada, as opções de pré-candidatos são apresentadas aos entrevistados pelo agente da pesquisa. Como os pré-candidatos ainda precisam obter um aval das siglas nas convenções partidárias, que terão início a partir deste sábado, 20, ainda não se sabe quais nomes, de fato, estarão na campanha eleitoral, que começa em agosto.

    O Paraná Pesquisas testou outros cenários estimulados, um dos quais buscou avaliar como seria a campanha eleitoral sem as presenças de José Luiz Datena e Kim Kataguiri. Tratam-se das principais incógnitas para a disputa na capital paulista: enquanto o apresentador de TV acumula um histórico de desistências em campanhas políticas, Kataguiri, mesmo sem apoio dentro de seu partido, ainda se apresenta como pré-candidato à Prefeitura.

    Sem Datena e Kim, Nunes tem 31,9% das intenções de voto, e Boulos, 27,5%. Pablo Marçal passa a ter 12,2%, enquanto Tabata registra 7,7% de menções. Marina Helena figura com 4,4%.

    Rejeição aos pré-candidatos

    O levantamento também mostrou a rejeição aos pré-candidatos a prefeito da capital. O mais rejeitado é Guilherme Boulos: 31% dos entrevistados disseram ao Paraná Pesquisas que não votariam no deputado federal do PSOL “de jeito nenhum”.

    No questionário, que é estimulado e permite mais de uma resposta, o segundo colocado é Pablo Marçal, com 24,6% de menções negativas. Datena aparece na terceira posição, com 21,6% de rejeição.

    Para 6,7%, todos os pré-candidatos são opções de voto, enquanto 9,7% não sabem ou não quiseram responder.

    Simulação de segundo turno

    Em um segundo turno entre Nunes e Boulos, o prefeito venceria por 50,5% a 35%. Nesse cenário, 9,1% votariam em branco ou em nenhum dos dois, enquanto 5,4% não souberam ou não quiseram responder.

    Nunes também venceria Datena em uma eventual disputa de segundo turno: neste caso, o emedebista teria 47,7% e o apresentador de TV, 29,3%. São 17,3% os que dizem que não votariam em nenhum ou em branco ou anulariam o voto, enquanto 5,7% não souberam ou não quiseram responder.

    Boulos venceria Marçal em um hipotético segundo turno. O deputado federal teria 44,8% das intenções de voto e o ex-coach, 33,7%. Para 14,6% dos entrevistados, nenhum deles é opção de voto, enquanto 6,9% não souberam ou não quiseram responder.

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