Celebrado na campanha do tetra, filho de Bebeto virou meio-campista e atua nos Emirados Árabes
Mattheus Oliveira se tornou famoso numa partida de quartas de final de Copa do Mundo. Mas não estava em campo. Longe disso, muito longe mesmo, ele estava no Rio de Janeiro e tinha acabado de nascer. Dois dias após o parto, viu seu pai, Bebeto, celebrar seu nascimento com uma comemoração de gol na vitória do Brasil sobre a Holanda por 3 a 2, no Mundial de 1994, disputado nos Estados Unidos.
Mattheus acabou se tornando um dos símbolos do tetra em razão da celebração do gol, que se tornou famosa no mundo do futebol. Ao lado dos companheiros Romário e Mazinho, Bebeto simulou o “embala neném” na lateral do campo ao comemorar o segundo gol da seleção brasileira.
Trinta anos depois, o terceiro filho de Bebeto é meia-atacante do Khorfakkan, dos Emirados Árabes Unidos. No Brasil, teve passagens por Flamengo e Coritiba, fez carreira no futebol português e acumulou convocações pelas equipes de base da seleção brasileira – nunca chegou a ser chamado para o time principal.
Parceiro de Bebeto naquela famosa comemoração, Romário também conta com um herdeiro jogador de futebol. Prestes a fazer 31 anos, Romarinho compõe o ataque do América-RJ, time presidido pelo seu pai. Sem o mesmo brilho do famoso camisa 11, ele tenta levar o clube carioca novamente à elite do estado do Rio de Janeiro e ensaia uma parceria com o herói do tetra no campo. Aos 58 anos, o mandatário está inscrito como atleta do clube.
Entre os tetracampeões, os filhos do ex-jogador Mazinho foram os que ganharam mais visibilidade no cenário mundial. Com passagens por Barcelona, Bayern de Munique e Liverpool, Thiago Alcântara, 33 anos, anunciou a aposentadoria recentemente. No entanto, o futebol deve seguir no seu DNA já que foi sondado para ser auxiliar no clube catalão.
Seu irmão Rafinha, 31, também cria do Barça, atuou em gigantes como Inter de Milão e Paris Saint-Germain, foi campeão olímpico pelo Brasil em 2016, e teve como última equipe o Al-Arabi, do Catar.