• Dani Olmo confia em título espanhol na Eurocopa: ‘A um jogo da glória e supermotivado’

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  • 12/jul 15:30
    Por Estadão

    Dani Olmo lidera o ranking de melhores jogadores da Eurocopa dentre os companheiros de seleção espanhola. E com folga, apesar das boas aparições de Xavi Simons e do prodígio Lamin Yamal. Confiante na manutenção da boa fase, o meia não esconde a empolgação pela conquista da Eurocopa, neste domingo, em decisão diante da Inglaterra, no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha.

    Artilheiro da competição ao lado do centroavante rival, Harry Kane, do alemão Musiala, do eslovaco Schranz, do Holandês Gakpo e do georgiano Mikautadze, todos com três gols, Olmo vem se destacando justamente nos mata-matas. Ele desencantou diante da Georgia, nas oitavas, depois anotou contra a Alemanha nas quartas e nas semifinais diante dos franceses. O camisa 10 ainda tem duas assistências na Eurocopa.

    “Vivo o meu melhor momento, me sinto muito bem preparado, no meu melhor físico e mental. Temos uma oportunidade única pela frente, estamos a um jogo da glória e supermotivados para alcançá-la”, afirmou o meia de 26 anos, que defende o RB Leipzig e virou uma das armas espanholas com a lesão de Pedri nas oitavas.

    Humilde, contudo, Olmo nem pensa na artilharia da Eurocopa. Para ele, o que importa é a conquista após 12 anos. “É uma motivação extra, ainda mais por poder ser construída em uma final, mas, desde que ganhemos, não interessa a mim ou ao Unai Simón marcar. O importante é vencer o jogo”, enfatizou. “Temos de continuar aproveitando o bom momento. Estou empatado com Kane, mas Fabián (Ruiz) também tem dois gols, Morata um e se ele fizer um hat-trick ficaríamos todos igualmente felizes. Não importa quem marque, o importante é a vitória e a equipe.”

    Sobre um possível embate com Jude Bellingham, o astro da armação inglesa, garante estar preparado. “Não tenho medo do Jude Bellingham, assim como o Morata, ele é uma referência. O futebol passa pelas chuteiras. Como outros, é um jogador a ter atenção, está sempre no meio de tudo, mas não temos medo de ninguém”, garantiu.

    E nem mesmo a previsão de arquibancadas com soberania inglesa o abala. “Serão 11 mil no estádio e sentiremos o apoio de outros 48 milhões de espanhóis. Sentimos isso ao longo da Eurocopa e é algo que nos motiva ainda mais. É uma final e vamos com força.”

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