Armadilhas fotográficas registram presença de onça parda em parque estadual do Inea

Na madrugada da última quinta-feira (04), uma onça-parda (Puma concolor) e seu filhote foram vistos brincando no Parque Estadual Cunhambebe (PEC), em Mangaratiba. O registro na unidade de conservação, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi feito através de armadilhas fotográficas, capturadas por câmeras trap, de alta resolução e performance.

O parque possui drones, GPS, câmeras de alta resolução e sensores térmicos, pois compreende que o uso de novas tecnologias têm desempenhado importante papel na conservação ambiental, em especial da Mata Atlântica. O Inea tem utilizado o aparato como aliado no combate ao desmatamento ilegal, monitoramento de espécies, inspeções e outros diversos eixos.

Onça parda

Natural da Mata Atlântica e uma das espécies que habitam a área do parque, a onça-parda (Puma concolor) só era “vista” de forma indireta, apenas com as evidências das pegadas e fezes dos animais. Hoje, com as câmeras de alta resolução e uso das armadilhas fotográficas, é possível capturar com precisão as imagens do felino e também as referências de geolocalização.

“Hoje, temos a satisfação e o orgulho de compartilhar momentos fascinantes de um felino desse porte filhote, caminhando livremente e com segurança no interior de nossa área protegida. A tecnologia proporciona uma compreensão muito mais rica de seu comportamento, população (número de indivíduos) e distribuição na unidade de conservação”, avalia Ivan Cobra, gestor do parque.

Parceria

O monitoramento e inspeção ambiental com o uso de arsenal tecnológico no Parque Estadual Cunhambebe (PEC) é fruto do acordo de cooperação entre Inea e Vale, que unem esforços para a preservação ambiental no Rio de Janeiro.