• Confiança do consumidor paulista avança 2% em junho, após seis meses em queda, diz ACSP

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  • 04/jul 11:37
    Por Mateus Cerqueira / Estadão

    O Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) em colaboração com a PiniOn, registrou um aumento de 2,0% em junho, atingindo 103 pontos. Esta recuperação mensal interrompe uma sequência de seis quedas consecutivas – abaixo de 100 pontos -, embora ainda mostre uma queda de 1,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, 2023.

    Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, destacou que a melhora na confiança refletiu-se em uma maior intenção dos entrevistados em adquirir itens de maior valor, como carros e imóveis, além de bens duráveis como eletrodomésticos. “Observou-se também um aumento na disposição para investir entre os consumidores”.

    Conforme a ACSP, a confiança do consumidor paulista permanece em território otimista, uma vez que os números apontam para uma percepção mais favorável em relação à situação atual de emprego e renda, assim como expectativas positivas para o futuro nessas áreas. Segmentando por classes socioeconômicas, houve uma melhora significativa entre as famílias das classes C, D e E, enquanto as da classe A e B registraram uma diminuição na confiança.

    Capital paulista

    No que concerne ao nível de confiança dos consumidores paulistanos, o ICCP também apresentou um aumento em junho, alcançando 94 pontos, o que representa um acréscimo de 1,1% em relação a maio. No entanto, em comparação ao mesmo período do ano anterior, o índice mostrou uma queda de 4,1%, marcando o sexto declínio consecutivo anual.

    Assim como no Estado de São Paulo, a capital viu uma melhora na percepção da situação atual de emprego e renda, influenciando positivamente a intenção de compra de bens duráveis e itens de maior valor entre os consumidores entrevistados. As classes socioeconômicas na cidade demonstraram tendências variadas, com um aumento na confiança entre as famílias da classe C e reduções entre as classes A, B, D e E.

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