• Brasil cai duas posições e continua entre as dez piores do ranking de competitividade global

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  • Neste ano, o país ocupa a 62ª posição, de um total de 67 países

    18/jun 09:27
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    O Brasil, pelo quinto ano consecutivo, está entre as dez piores posições do ranking que mede o nível de competitividade das nações. A listagem é feita pelo Institute for Management Development (IMD), com sede na Suíça. Neste ano, o Brasil ocupa a 62ª posição, de um total de 67 países, o que indica uma queda de duas posições em relação ao ano passado.

    O topo é dominado por países asiáticos e europeus, com a liderança de Cingapura, seguida por Suíça, Dinamarca, Irlanda, Hong Kong e Suécia. Nas piores posições, há um predomínio de países latino-americanos e africanos, com os últimos sendo Venezuela (67º), Argentina (66º) e Gana (65º).

    Entre os quatro principais fatores do levantamento, que trazem uma análise comparativa das economias, o Brasil aparece com a pior posição no indicador de “eficiência governamental” (65º), puxado pelos resultados ruins em custo de capital e igualdade de oportunidades. Em “eficiência empresarial” (61º lugar), a dívida corporativa e a produtividade e qualidade da mão de obra pesam no resultado.

    O levantamento, que está na 36ª edição, leva em consideração 336 indicadores econômicos dos países analisados, divididos em quatro grupos. Nesta edição, três países foram incluídos na avaliação: Nigéria, Gana e Porto Rico.

    Melhores indicadores

    O indicador de “performance econômica” (38º) é o que o país tem o melhor desempenho, alavancado pelo crescimento na oferta de empregos e no PIB real per capita. Em “infraestrutura”, o Brasil aparece na 58ª posição, com gargalos em conhecimento e tecnologia.

    O subfator em que o Brasil aparece mais bem posicionado nos indicadores avaliados é o de subsídios governamentais, em quarto lugar. O estudo aponta para a criação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como fator que puxou esse indicador, com previsão de investir R$ 1,4 trilhão até 2026.

    Piores aspectos

    Em três aspectos avaliados, o Brasil aparece como o pior entre as nações avaliadas: dívida corporativa; educação em gestão; e habilidades linguísticas (capacidade de escutar, falar, ler e escrever). Tadeu avalia que “falta para a educação um claro plano estratégico, casado com os interesses de crescimento do país”.

    No topo do ranking de competitividade, Suíça e Cingapura se destacam pela liderança também em todos os níveis de educação. A FDC sugere que o Brasil deveria ampliar programas de formação profissional e técnica, para preparar alunos para o mercado de trabalho.

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