Show com formação clássica do Sepultura é possível e Max Cavalera já está disposto; entenda
Max Cavalera, ex-integrante e um dos fundadores do Sepultura, indicou que toparia retornar para um último show do grupo. Em entrevista à Blabbermouth publicada nesta sexta, 6, Cavalera afirmou que vai deixar acontecer “naturalmente”.
“Acho que vou deixar as coisas acontecerem do jeito que vão acontecer. Não vou forçar nada, e se chegar um momento em que sentimos que devemos fazer um reencontro, ok, tudo, desde que façamos da maneira adequada”, disse.
Em dezembro, o Sepultura anunciou que faria a última turnê da carreira. No Brasil, as apresentações começaram em março e vão até o dia 8 de setembro, quando acontece o último show da banda, em São Paulo.
Formado nos anos 80 em Belo Horizonte, Max saiu do grupo em 1996 por desavenças entre os membros com a então empresária e mulher do guitarrista, Glória Cavalera. Dez anos depois, o irmão e baterista Igor Cavalera também saiu do grupo. Após a saída, os dois formaram a banda Cavalera Conspiracy.
Na entrevista, Max contou não entender a decisão do fim do Sepultura, hoje liderado pelo guitarrista Andreas Kisser. “Eu não sei se eles foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque não se quer mais. (…) Eu amo o que faço agora com o Igor, com a Cavalera [Conspiracy] e vamos continuar”, acrescentou.
Em entrevista ao podcast Rockast, em março, Kisser não descartou um convite para o retorno dos Cavalera. “Então, é uma possibilidade, estando todo mundo vivo, obviamente, né? Mas não é uma coisa que a gente tá trabalhando agora. Acho que para o derradeiro e último show que a gente quer fazer em São Paulo, seria interessante ter todo mundo.”
Desavenças no fim da banda
Após o anúncio do fim das atividades, o baterista Eloy Casagrande também saiu do Sepultura para integrar o Slipknot, no final de abril. A notícia da saída não foi bem recebida pelo guitarrista Andreas Kisser.
“Ele anunciou que estava indo para o Slipknot, do nada. Ele falou no dia. Lógico que ele falou. Mas não era nossa obrigação anunciar isso, né? A gente não tem nada a ver com a história dele com a banda. Mas foi bem esquisito”, contou ao videocast Xablaw, em maio deste ano.