• Com Cascatinha impedida de circular, veículos da empresa voltam às ruas a serviço da Petro Ita

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  • 31/maio 08:33
    Por Enzo Gabriel

    Pintura toda branca, novo número de ordem e um pequeno adesivo da Petro Ita: assim estão circulando os ônibus que eram da Cascatinha e foram incorporados à empresa. Nesta semana, alguns veículos começaram a rodar pela Petro Ita e chamaram atenção por serem ex-Cascatinha, viação impedida de circular no município.

    Há duas semanas, a Prefeitura decretou a caducidade e anulação do contrato com a Cascatinha para o transporte público petropolitano. Entre os pontos destacados para a decisão, o estado de conservação dos veículos da empresa, que gerava quebras e acidentes era um dos principais. Agora, os veículos protagonistas da decisão voltam a circular por outra empresa.

    O antigo 5001 da Cascatinha se transformou no 2050 da Petro Ita, o 5002 no 2051, o 5050 no 2066, o 5019 no 2054 e o 5043 no 2094. Além destes, outros veículos ainda devem ser incorporados à frota da empresa. O veículo de prefixo 2054, inclusive, é fabricado em 2012 e excede o tempo limite permitido de 11 anos para que os coletivos circulem no município.

    Questionamentos sobre a transferência dos veículos

    Com os veículos sendo transferidos entre as empresas, algumas perguntas sobre como este processo está sendo conduzido e acompanhado surgem. A CPTrans foi questionada pela Tribuna sobre o acompanhamento da situação e a respeito do que está sendo feito para impedir que os veículos em más condições voltem a circular. No entanto, a companhia não se manifestou.

    O Setranspetro também foi procurado para explicar o critério da seleção dos veículos e quantos carros devem ser transferidos, mas não respondeu.

    Possível revogação do contrato com a Petro Ita

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu que o mesmo procedimento que foi feito com a Cascatinha seja feito com a Petro Ita, caso a empresa não esteja cumprindo as obrigações contratuais. Os frequentes problemas registrados com os coletivos da empresa também são citados pelo MPRJ.

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