• Fluminense supera vaias e o Cerro Porteño e garante vaga nas oitavas da Libertadores

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  • 16/maio 20:58
    Por Estadão

    Não teve espetáculo, mas o Fluminense é mais um time garantido de maneira antecipada às oitavas de final da Copa Libertadores. Atual campeão, os cariocas receberam o Cerro Porteño, do Paraguai, e aproveitaram a expulsão do zagueiro Báez na etapa final para ganhar, por 2 a 1, no Maracanã. A vitória ainda deu a liderança do Grupo A – não pode mais ser alcançado pelos paraguaios e pelo Colo-Colo, ambos com 5 pontos, diante de 11 dos brasileiros.

    Depois de vaias no intervalo com o 1 a 1 no placar, o Fluminense superou a catimba rival com belo gol de cabeça de Ganso. Na rodada final, novamente no Maracanã, o atual campeão fecha sua participação diante do Alianza Lima, lanterna com 4 pontos, mas que ainda sonha com vaga. Os peruanos teriam de ganhar e torcer por empate no Paraguai no outro embate.

    O Fluminense entrou em campo sob pressão por causa das apresentações ruins dos últimos jogos, sobretudo no Brasileirão, no qual figura na zona de rebaixamento e vem de derrota diante do São Paulo, por 2 a 1. Mas precisando de apenas um empate para avançar às oitavas da Libertadores, na qual também rende abaixo do esperado, mas lidera a chave A.

    Ganhar significava, ainda, garantir a primeira posição da chave e a oportunidade de definir em casa nas oitavas. Poupados diante do São Paulo, Marcelo, Ganso e Cano foram escalados desde o início e o técnico Fernando Diniz optou por escalação com somente Antônio Carlos como zagueiro de origem, ao lado do volante Martinelli.

    O começo foi animador no Maracanã, com o Fluminense propondo o jogo e chegando bem. O goleiro brasileiro Jean salvou no chute errado de Cano logo aos 4 minutos. Logo depois, o argentino anotou, mas estava impedido.

    A insistência terminou em golaço de Marcelo em batida colocada de pé direito que era para deixar o jogo mais tranquilo aos cariocas. Na frente, obrigaria os paraguaios a sair de trás, o que daria espaços aos contragolpes. Ocorre que o Cerro Porteño empatou rapidamente, com Viera, livre, após reclamação de falta na origem da jogada.

    A situação quase complica aos 30 minutos, quando Viera tocou dentro da área para Churín virar o marcador. A torcida que já estava indignada com o resultado e a apresentação, começou a protestar. Mas vibrou quando o árbitro anulou o gol da virada, anotando impedimento.

    Tentando ‘chacoalhar’ a equipe, a torcida aumentou a cantoria e o incentivo. E viu Cano quase recolocar o time carioca em vantagem ao desviar cruzamento de Arias e parar em milagre de Jean. O encerramento da etapa veio com fortes vaias aos cariocas.

    O segundo tempo começou com o Fluminense perdendo boa chance em lance pastelão. Cano furou o bom cruzamento e, no rebote, ainda levou uma bolada na forte finalização de Marcelo, atuando como “zagueiro paraguaio.” Quando o artilheiro finalizou, mandou a cabeçada para fora.

    Visivelmente satisfeito com a igualdade, os paraguaios matavam o tempo com demora na reposição de bola e cavando faltas. Aos 26, contudo, a expulsão de Báez mudou a história do jogo. Com um a mais, o Fluminense rapidamente voltou a mandar no placar. Guga cruzou para Ganso, que cabeceou com estilo, definindo a vitória.

    FICHA TÉCNICA

    FLUMINENSE 2 X 1 CERRO PORTEÑO

    FLUMINENSE – Fábio; Guga (Felipe Andrade), Antônio Carlos, Martinelli e Marcelo; Alexsander, Lima e Ganso (Renato Augusto); Arias, Keno (Isaac) e Cano (John Kennedy). Técnico: Fernando Diniz.

    CERRO PORTEÑO – Jean; Benítez, Báez, Eduardo Brock e Arzamendia; Piris da Motta, Carrascal (Morel) e Viera; Domínguez (Ronaldo de Jesus), Iturbe (Carrizo) e Churín (Portillo). Técnico: Manolo Jiménez.

    GOLS – Marcelo, aos 14, e Viera, aos 18 minutos do primeiro tempo; Ganso, aos 28 do segundo.

    CARTÕES AMARELOS – Martinelli (Fluminense) e Ronaldo de Jesus e Piris da Motta (Cerro Porteño).

    CARTÃO VERMELHO – Báez (Cerro Porteño).

    ÁRBITRO – Darío Herrera (ARG).

    RENDA – R$ 1.498.003,20.

    PÚBLICO – 39.336 pagantes (42.232 presentes).

    LOCAL – Maracanã, no Rio.

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