Compra do gás nas distribuidoras ainda é a melhor alternativa
A Petrobras anunciou, na última sexta-feira (3), o reajuste do preço do botijão de até 13 quilos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) residencial. O aumento começou a vigorar neste domingo, embora ainda não tenha chegado ao consumidor petropolitano. Segundo as distribuidoras do município, o novo preço médio do produto deve ser reajustado na próxima semana.
Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), que representa as distribuidoras, o reajuste vai oscilar entre 3,3% e 3,6%, dependendo do ponto de venda do produto.
Tendo reajuste a cada três meses, o botijão de gás passa a custar R$26,20 nas distribuidoras, de acordo com a Petrobras. O último reajuste aconteceu no dia 5 de fevereiro, quando o gás de cozinha subiu para R$ 25,33. Além do aumento, as empresas acrescentam os impostos e outros custos ao valor final do produto.
Em Petrópolis, em novembro do ano passado, o botijão era encontrado pelo valor de R$ 83. Já em fevereiro, a média de preço era de R$ 80. Agora, antes do reajuste, pode ser encontrado a R$ 75. “Estamos com o produto ainda em estoque. Ou seja, vamos repassar o novo valor após a nova compra. Até o momento, não calculamos o novo preço do botijão”, disse Victor Vianna, gerente de um depósito.
Mas para quem deseja economizar dinheiro durante a compra, a retirada do produto na própria distribuidora ainda é a melhor alternativa. A diferença de preço nesses casos chega a ser até 20% menor.
Na Supergasbras tanto do Bingen, quanto do Alto da Serra, por exemplo, o botijão oferecido no caminhão custa R$ 75. Porém, quando o produto é buscado na própria empresa, seu valor cai para R$ 65.
Já no depósito da Liquigás, no Retiro, o botijão de 13kg pode ser comprado a R$ 60. Mas, se o cliente preferir a entrega em casa, o valor sobe para R$ 75 – aumento de 25%. No depósito da Nacional Gás, o consumidor pode retirar o produto a R$ 58. Porém, se preferir a entrega, o mesmo sai a R$ 70.