• Buracos na BR-040 preocupam os motoristas

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 19/05/2016 14:00

    Já não é de hoje que os jornais locais vêm noticiando com certa frequência a falta de manutenção da malha asfáltica da Rodovia BR-040, principalmente no trecho de Petrópolis, que é o principal caminho de escoamento de produtos entre o interior do Brasil e a capital fluminense. Buracos, rachaduras, desníveis e o acúmulo de água, somados à baixa visibilidade, oferecem sérios riscos à segurança de quem trafega pela região, e a cada dia a situação fica mais crítica. 

    Um dos trechos mais perigosos, além de toda a subida da Serra de Petrópolis, é uma parte da autoestrada que fica entre o portal do Quitandinha e a saída para a Rodoviária Leonel Brizola, no Bingen. Ali, curvas muito sinuosas e rachaduras que abrem fendas no asfalto acabam pegando os motoristas desprevenidos. Em dias de chuva ou de tempo fechado, o trecho que costuma ter forte neblina, acaba ficando ainda mais perigoso, porque não basta passar com cautela e baixa velocidade, é preciso desviar dos buracos quase que sem vê-los. 

    A grande indignação dos usuários é com o estado precário do trecho entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, onde se paga R$ 11,20 de pedágio. “Nós pagamos o pedágio caríssimo e não temos retorno nenhum. Esse é o problema. A Estrada União e Indústria, que é uma alternativa para os motoristas, está esburacada, mas é um problema do governo, e não de uma empresa privada. Ambos estão errados. Mas já que estamos pagando pedágio especificamente para usufruir de uma rodovia pavimentada, então que eles coloquem um pavimento e que se comprometam com a qualidade do serviço prestado”, disse o caminhoneiro de uma transportadora de bebidas. 

    Para os motociclistas, a situação é ainda pior. “A gente passa por aqui a 40 quilômetros por hora e mesmo assim ainda corre risco. Eu moro em Itaipava e trabalho no Bingen. Não passo todos os dias pelo trecho do km 82, mas é muito importante ter cautela. Para quem não conhece a rodovia, a recomendação é ser prudente. Você deve ficar de olho nos buracos, com atenção redobrada, principalmente em dia de neblina. E lembrar-se de que em qualquer manobra que se faça, é preciso sinalizar para não provocar um acidente. Enquanto eles não consertam a rodovia, a gente tem que driblar esses obstáculos”, explicou.

    Na região de Itaipava, a BR-040 também tem alguns trechos críticos, mas algumas medidas paliativas já foram tomadas pela empresa responsável pela autoestrada. Operações tapa-buracos foram feitas na localidade. 

    A Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer), questionada sobre a gravidade da situação, e sobre a falta de segurança na BR-040, informou que realiza campanhas de recuperação de pavimentos ao longo do ano. No momento, estamos justamente no trecho da Serra de Petrópolis, altura do km 81, sentido Juiz de Fora, mas aguardando a melhora do tempo.


    Últimas