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  • 07/maio 08:00
    Por Fernando Costa

    O mês de maio, por si, já nasce impregnado em alegria.

    Em minha época dizíamos, é o mês de Maria, não obstante sabermos que todos os dias são consagrados à Santíssima Rosa Mística.

    E os fiéis demonstravam esta devoção nas mais variadas expressões, através de coroações, ladainhas, procissões, fainas e também em casamentos.

    Mais que oportuno é dedicar o primeiro dia de maio aos trabalhadores e à memória de São José Operário, casto esposo da Mãe de Deus e nossa e pai adotivo de Jesus, porque ele, silenciosamente obedeceu aos desígnios do Criador e honrou o “fiat” da Rainha dos Anjos.

    Reúne-se nos Templos e nos lares um incontável número de pessoas em torno do Ícone do Divino amor, o amor teologal e mais que isso cristocêntrico, porque é todo embasado no mistério do Filho Divino.

    E ninguém melhor que nossa Estrela Guia neste interligare.

    A Virgem de Sião só viveu para o seu Filho e nosso Deus.

    Ela é Corredentora. Generosa, obediente, desde o “Faça-se” acatando o comunicado do Anjo Gabriel até a solidariedade à prima Isabel.

    Anunciou o reino, mesmo antes do filho Jesus.

    Maria é modelo de missão, bastando nos reportarmos às bodas de Caná quando nos ensina “fazei tudo que Ele vos disser”.

    E prossegue sua missão estando junto aos Apóstolos na formação da primeira comunidade, conforme conta em Atos, Capítulo 1, versículo 14.

    São milhares as homenagens prestadas a Imaculada Conceição, desde o devotamento popular já enumerado, especialmente a recitação do terço nesta íntima relação com a Mãe de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    Não me canso de louvá-la, inclusive através de poemas, este exempli gratia: “Maria fonte de luz gerou Jesus, luz do mundo. Maria fonte de vida porque nos deu Jesus o pão da vida. Maria Mãe de Misericórdia porque é arrimo, pálio e auxílio dos cristãos. Maria Mãe do consolo e saúde dos enfermos porque é presença viva em todos os dias de nossa vida. Maria rainha da paz e Mãe da Divina Providência porque é nossa intercessora junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Maria porta do céu, porque somente da Senhora que é também Mãe nossa, nasceu a salvação do mundo.”

    Em nossa circunscrição eclesiástica o querido Bispo Dom Joel Portella Amado vem imprimindo no plano pastoral, inúmeros pontos de suma importância, tão bem desenvolvidas pelo Clero e pelos movimentos leigos diocesanos na dedicada e perseverante missão apostólica.

    Por ocasião da visita do Sumo Pontífice Papa Bento XVI ao Brasil, quando reuniu em Aparecida o Episcopado da Igreja da América Latina e do Caribe, reafirmou a missão de “Maria missionária e continuadora do ministério de seu filho e formadora de missionários”.

    Falar em Maria sem recordar o Santo Padre João Paulo II, o SS. Papa Francisco e, no âmbito familiar a  minha progenitora Eliza, também, os Santos Irmã Lúcia, Santos Francisco e Jacinta, Bernadette Soubirous,  ainda, as catequistas de minha infância e os queridos Sacerdotes que nos orientam e nos fortalecem na fé as doces Irmãs de Caridade das diversas Congregações, seria impossível e injusto.

    Que Ela, o Ícone do Espírito Santo e, a Porta do Céu continue a nos abençoar e estimular encurtando cada vez mais a distância que nos separa de seu filho Jesus.

    Resta-nos a certeza de que se tivermos Maria como fio condutor e se deixarmos que ela habite em nossos corações e, se perseverarmos em seus exemplos, segundo seu modelo de vida, a humanidade não será tão somente alva de esperança, mas sim, da infinita misericórdia da doce eleita do Verbo Encarnado. 

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