• Confiança de serviços cai 1 ponto em abril ante março, para 94,8 pontos, diz FGV

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  • 29/abr 08:48
    Por Daniela Amorim / Estadão

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 1,0 ponto na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal, para 94,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o ICS recuou 0,3 ponto.

    “O segundo trimestre começa com piora da confiança de serviços. O resultado de abril mantém a percepção dos últimos meses de perda de fôlego do setor sobre a situação atual. Os resultados negativos em relação ao futuro ocorrem de forma heterogênea entre os segmentos e começam a dar sinais de que o setor de serviços não deve observar uma forte retomada nesse primeiro semestre. O cenário macroeconômico de manutenção da queda na taxa de juros, controle de inflação e melhores resultados no emprego e na renda, podem representar um caminho positivo para recuperação da confiança do setor, que vem enfrentando dificuldades nesse início de ano”, avaliou Stéfano Pacini, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

    Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 0,5 ponto, para 95,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) teve redução de 1,6 ponto, para 94,4 pontos.

    Os dois componentes da situação atual recuaram: o item que mede a situação atual dos negócios caiu 0,4 ponto, para 95,3 pontos, enquanto o que avalia o volume da demanda atual encolheu 0,6 ponto, para 95,4 pontos.

    Entre as expectativas, a demanda prevista nos próximos três meses diminuiu 0,4 ponto, para 94,5 pontos, e o item que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses caiu 2,5 pontos, para 94,5 pontos.

    A FGV frisou que, ao longo do segundo semestre de 2023 os indicadores de expectativas e de situação atual sofreram um distanciamento, na métrica de médias móveis trimestrais. A partir de janeiro de 2024, porém, os índices voltaram a se aproximar. Em abril, a distância entre as curvas de situação atual e de expectativas foi a menor desde outubro de 2022.

    “Apesar da piora pontual das expectativas, a tendência dos últimos meses foi de reaproximação com a situação atual. Reflexo da perda de fôlego do setor, mas sem descartar uma melhora durante o ano”, apontou Pacini.

    A coleta de dados para a edição de abril da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.406 empresas entre os dias 1 e 25 do mês.

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