• Missão técnica da Agricultura vai à China para discutir protocolo sanitário de proteína animal

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  • 12/abr 13:25
    Por Isadora Duarte / Estadão

    O governo brasileiro retomará nesta sexta-feira, 12, a discussão com a China sobre o protocolo sanitário estabelecido entre os países para o comércio de proteínas animais. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, e uma comitiva da pasta viajarão nesta sexta-feira ao país asiático para as tratativas durante a reunião preparatória para a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

    “O protocolo tem uma série de itens que estamos discutindo. A questão relacionada à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, doença conhecida como mal da vaca louca) é um dos itens. Trabalhamos constantemente na melhoria e na revisão dos protocolos quando consideramos que é possível retirar ou reduzir requisitos que afetam a capacidade produtiva”, disse Goulart, em coletiva de imprensa.

    O secretário ressaltou que a revisão do protocolo depende de entendimento técnico com o lado chinês, por meio da Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês), autoridade sanitária do país. “Temos esperança de aproveitar esse momento incrível de avançar nas discussões técnicas. Isso depende da disposição chinesa e entra a nossa capacidade inequívoca de reconstruir as pontes diplomáticas, o que vem sendo liderado por Fávaro e Lula”, observou. “O governo tem retomado com todas as forças relacionamento com a China”, pontuou.

    De acordo com Goulart, a revisão de protocolo de requisitos sanitários entre Brasil e China independe de modelo de habilitação adotado entre os países. “A China tem protocolo de requisito sanitário, ou seja, é a maneira que utiliza para regular as relações. O pré-listing pode ser incluso ou não no protocolo. Mas são assuntos segredados, um não influenciando diretamente na outro”, afirmou.

    Atualmente, a China autoriza planta a planta brasileira a exportar para o país asiático. O Brasil busca há anos a adoção do modelo do pré-listing, que dispensa a avaliação final por parte das autoridades importadoras, ou seja, a habilitação sanitária das indústrias é feita pela autoridade do país exportador, de acordo com as regras do país importador.

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