• Padilha diz que não participou de reunião sobre Petrobras e que assunto é com MME e Casa Civil

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  • 08/abr 15:16
    Por Fernanda Trisotto, Giordanna Neves e Gabriel Hirabahasi / Estadão

    O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 8, que não tem participado das reuniões sobre a Petrobras. Ele foi questionado no período da tarde desta segunda sobre a estatal após deixar reunião na residência oficial do Senado com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    “Sobre a Petrobras é muito fácil, eu comento brevemente. Eu não participei de nenhuma discussão sobre a Petrobras. Esse é um tema afeito ao ministro de Minas e Energia (Alexandre Silveira), ao ministro da Casal Civil (Rui Costa). Eles estão discutindo e são ministérios que participam do Conselho da Petrobras”, declarou Padilha.

    O Ministério da Fazenda recentemente ganhou um assento no Conselho da empresa e indicou o secretário executivo adjunto da pasta, Rafael Dubeux, para a função.

    Lula havia convocado uma reunião para discutir a crise envolvendo a Petrobras, em meio aos ruídos sobre a possibilidade de saída do presidente da estatal, Jean Paul Prates, na noite do domingo, mas cancelou a reunião após ficar irritado com o vazamento do encontro.

    Desde a semana passada, após os rumores sobre a saída de Prates, passou a se especular em Brasília quem poderia assumir o posto. O nome do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, aparece, até o momento, como o mais cotado.

    Não está descartada, no entanto, a possibilidade de manutenção do atual presidente da Petrobras no cargo e de costura de um “meio-termo” para apaziguar os ânimos entre integrantes do governo.

    Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), um arranjo alternativo seria Mercadante na presidência do Conselho da estatal, mediando conflitos entre a diretoria e demais integrantes indicados pelo Poder Executivo, enquanto Prates manteria o cargo, mas com foco na parte operacional da empresa.

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