Obras de R$ 4 milhões no cemitério do Centro
O prefeito Rubens Bomtempo anunciou, ao lado do deputado federal Hugo Leal, que fará obras estimadas em R$ 4 milhões no cemitério do Centro, recursos que serão fruto de emenda parlamentar da Câmara dos Deputados que devem ser providenciados pelo legislador. A verba vai atender a uma obra emergencial no gaveteiro que desabou na chuva agora de março, mas existem muitos outros problemas de estrutura em todo o espaço que os recursos devem ser aplicados. A prefeitura ainda depende que a justiça autorize mexer nas ossadas cobertas pelo desmoronamento. A expectativa é de que a justiça libere, caso contrário as famílias podem cobrar a identificação dos corpos, que foram ‘misturados’, inclusive com uso de DNA para identificar as ossadas.
Privatização
A gestão Bernardo Rossi chegou a marcar para novembro de 2018 uma licitação para a privatização do cemitério, mas logo em seguida suspendeu o certame depois que o Tribunal de Contas do Estado apontou erros no edital. De qualquer forma, o lance inicial pela gestão, reforma e manutenção dos sete cemitérios municipais e a criação de um crematório na cidade por 30 anos era de pouco mais de R$ 109 mil.
Em outros anos também
O deslizamento de encostas no cemitério – sim, porque a prefeitura foi ‘subindo’ com as gavetas morro acima – é anterior a esse mais recente, agora de março, que interditou uma área extensa de gaveteiros. Desde 2008, 315 gavetas estão interditadas por causa de um deslizamento na quadra 15. Para liberar o uso desses espaços de sepultamento, seria necessária uma obra de contenção.
Audiência não deu em nada
Em julho de 2021, a Câmara de Vereadores chegou a realizar uma audiência pública sobre o cemitério, focando na privatização. Isso foi depois de uma chuva forte deixar à mostra corpos enterrados nas covas rasas. Depois, não se tocou mais no assunto. Em outubro do ano passado, vereadores encaminharam denúncias ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro sobre o estado de conservação do cemitério.
Governo interino anunciou licitação
Na sequência, ainda em 2021, no governo interino de Hingo Hammes, a gestão anunciou que faria a concessão dos cemitérios da cidade. Chegou a ser criada uma Comissão Especial de Licitação e divulgado que o edital também iria prever as construções de um crematório e de um cemitério vertical. A outorga prevista seria de R$ 2 milhões com expectativa de investimento de R$ 15 milhões da empresa vencedora nos primeiros anos. Depois, Bomtempo assumiu e não se tocou mais no assunto.
Questão antiga
Em 2024, ainda no primeiro governo Bomtempo, uma empresa quis construir um cemitério particular na cidade, mas o Superior Tribunal de Justiça brecou porque precisava de autorização do legislativo e licitação. Podia ter sido o gancho para a prefeitura tomar essas medidas e fazer a concorrência, mas também não rolou.
Boas vendas
Contrariando expectativas, a cidade estava lotada neste final de semana, em especial no sábado. O acesso à Rua 16 de Março tinha engarrafamento pela manhã e se seguia ao longo da via. E ainda os estacionamentos, às 11h, estavam com lotação esgotada, fora a quantidade de gente não só na 16 de Março como também na Imperador e adjacências.
Conversa sobre conhecimentos
“A Potência dos Encontros: Conversas sobre os Conhecimentos e o Conhecer” será o tema central da VII Assembleia de Extensão Universitária do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), hoje, das 15h às 17h, na quadra poliesportiva do campus universitário. O evento é gratuito e aberto ao público.
Mais terceirização
As últimas edições do Diário Oficial do município trouxeram mais uma penca de educadores infantis se desligando dos quadros da prefeitura. Serão mais quantas vagas a serem terceirizadas?
Contagem
E Petrópolis está há 328 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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