Preços caem 15 Estados e no DF, sobem em 9 e ficam estáveis em 2, aponta ANP
Os preços médios do etanol hidratado nesta semana caíram em 15 Estados e no Distrito Federal, subiram em 9 e ficaram estáveis em 2. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média também subiu de R$ 3,42 para R$ 3,43. A maior queda porcentual na semana, de 2,12%, foi registrada em Santa Catarina, onde o litro passou de R$ 4,25 para R$ 4,16. A maior alta porcentual, de 0,98%, ocorreu na Bahia, com o litro a R$ 4,11.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em Mato Grosso. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,13, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável. A maior alta no período, de 6,70%, foi registrada no Amazonas. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 8,89%.
Etanol X gasolina
O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Tocantins. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,48% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.