Talentos petropolitanos que elevam o nome da cidade no Brasil e no mundo: Tibí
“Sinto-me profundamente realizado por conseguir prosperar com minha arte, desfrutando da companhia de amigos e de artistas que admiro, e cultivando a alegria de tocar, compor ou produzir.”
Tibí, 32 anos, ganhou a admiração do público no reality musical “Superstar” (2014), com a banda JAMZ, e no “The Voice Brasil” (2020), tendo viajado e conquistado diversos fãs no Brasil e fora do país – especialmente em Nova York. Petropolitano de coração, como ele se autointitula, Tibí foi agraciado com o “Prêmio da Música Brasileira”, “Prêmio Multishow”, além de duas indicações ao Grammy Latino.
O músico, que atualmente segue carreira solo, veio morar em Petrópolis aos 8 anos e foi aqui que o gosto pela música cresceu. “Tive grandes professores de música na cidade, como Ruth Godinho, Gustavo Medina, André Mendes e, talvez, um dos caras que mais me influenciou, o maestro Rodrigo D’Avila. Petrópolis é uma cidade muito musical, e todos os projetos dos quais eu participei – Serenata Imperial Mirim, canções do meio ambiente, festivais de poesia – foram muito importantes na minha formação… Sair pra escutar música também foi. Eu seguia o cantor e guitarrista Rick Oliveira por todos os bares. Hoje em dia, tocamos muito juntos. Frequentava o Jazz de Segunda com músicos incríveis, como Lelei Gracindo, Breno Morais…”, relembra Tibí.
Em busca do sonho
Aos 12 anos, o cantor já se apresentava regularmente na cidade e sabia que desejava viver de música. “Aos 16, já era como uma profissão. Tocava em bares, boates, festas…Com 18, me mudei para o Rio de Janeiro para fazer Faculdade de Música na UFRJ e me inserir mais no mercado. Como não tinha ninguém da família que era músico, quando cheguei lá, não conhecia ninguém do mercado musical. Então, eu fui de skate a todos os bares que tinham música ao vivo pedindo para me apresentar. Aos poucos, fui conhecendo muitos artistas e já tive a oportunidade de tocar/gravar com diversos amigos e ídolos – Paulinho Moska, Jorge Vercilo, Gabriel Pensador, Melim, Anitta…”, conta.
Com uma média de 20 shows mensais, Tibí ainda se dedica a outros projetos importantes. Recentemente, o músico lançou seu segundo álbum solo “Tibí or not Tibí”, e está finalizando a gravação de um tributo ao músico Paulinho Moska. “Gravei um álbum com as canções que mais me influenciaram com direito a participação do próprio. Já tenho a honra de ser tecladista do Moska há 6 anos. É um privilégio estar fazendo esse álbum com a participação desse ídolo.”, conta. Além disso, o público carioca pode prestigiar o talentoso repertório do músico às sextas-feiras no Fairmont, de 20h às 22h, e aos domingos no Shopping Leblon, de 16h às 17h.
Questionado sobre os desafios da carreira musical, Tibí reflete sobre as incertezas e a beleza de seguir adiante independente disso. “Considero que o maior desafio na vida de um artista, de maneira geral, reside na incerteza dos passos a seguir (ainda não tenho clareza do melhor caminho). Contudo, acredito que o verdadeiro artista se dedica mais à jornada, ao processo de criar arte do que aos resultados tangíveis… Compor e interpretar minhas músicas sempre representaram um dos processos mais fascinantes para mim. Meu sonho, ainda bastante distante, é viver exclusivamente dos meus shows autorais. Sinto-me profundamente realizado por conseguir prosperar com minha arte, desfrutando da companhia de amigos e de artistas que admiro, e cultivando a alegria de tocar, compor ou produzir”, conclui.