• Talentos petropolitanos que elevam o nome da cidade no Brasil e no mundo: Fiorella Mattheis

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  • 16/mar 10:00
    Por Aghata Paredes

    Minha mãe e minhas amigas da época da escola ainda moram na cidade e sempre que posso venho visitá-las, é lá que reencontro as minhas raízes e me sinto em casa.”

    A petropolitana Fiorella Mattheis, 36 anos, construiu uma trajetória de sucesso, iniciando sua carreira aos 14 como modelo e, posteriormente, trabalhando na televisão como apresentadora e atriz. Desde 2020, ela é fundadora e CEO da Gringa, marca de recommerce de acessórios de luxo. 

    “A minha história com Petrópolis vem de muito longe. A minha mãe, Sandra, é bisneta de Filippo Gelli, um imigrante italiano que participou da fundação da cidade. Eu nasci no Hospital Santa Teresa, fui batizada na Igreja de Santo Antônio, no Alto da Serra, fiz minha primeira comunhão na Catedral…Enfim, cresci e morei em Petrópolis até os meus 14 anos, quando comecei a trabalhar como modelo e precisei me mudar para São Paulo. Eu morava no bairro Valparaíso, estudei no Colégio Cedi e também no Colégio Ipiranga. Tenho memórias afetivas muito especiais desses tempos. A segurança e a liberdade que tínhamos eram únicas. Toda sexta-feira após a aula, eu e minhas amigas caminhávamos até o Centro para almoçar. Eu fazia aula de tênis no Clube Petropolitano do Valparaíso e podia ver as quadras da janela do nosso apartamento. Após a aula era uma delícia ir à Conval, a padaria do bairro, para fazer um lanche. Minha mãe e minhas amigas da época da escola ainda moram na cidade e sempre que posso venho visitá-las, é lá que reencontro as minhas raízes e me sinto em casa”, relembra.

    Na TV, sua estreia foi em 2006 no SporTV (Rolé), como apresentadora. Como atriz, Fiorella ficou conhecida por interpretar a personagem Vivian em “Malhação”, nas telas da Globo, um ano depois (2007). Depois disso, foi um trabalho seguido do outro: “Guerra e Paz” (2008), “Um Noite no Castelo” (2009), “A Favorita” (2009), “Vídeo Show”, entre 2009 e 2010,  “Fina Estampa” (2012), “Vai que Cola” (entre 2013 e 2019), além dos filmes “Cine Holliúdy” (2010), “Astro” (2010), “Big Hero 6” (2014), “Vai que Cola” (2015 e 2019), “Minha Vida em Marte” (2018).

    Amor pela moda circular

    Em 2020, o amor pela moda e o desejo de ressignificar o consumo fez com que a petropolitana fundasse a Gringa, buscando democratizar o mercado de luxo no Brasil. “Através dos trabalhos como modelo e na TV, sempre estive ligada à moda. Há tempos eu tinha vontade de empreender algo que fizesse sentido para mim, e a moda sempre foi uma paixão. Eu conhecia e era incentivadora da moda circular sempre que viajava para o exterior. No Brasil, sentia falta de algo tão fascinante e inteligente como a moda circular”, explica. 

    Foto: Divulgação/Gringa

    Inicialmente, Fiorella começou a dar forma a esse sonho no escritório da Volante, uma startup de venda de carros, ao lado da Head de Marketing e Sales, Tati, e o Head Financeiro, Victor. Porém, com a pandemia de covid-19 e o lockdown, a equipe teve que trabalhar de forma remota. Com o tempo, a marca foi conquistando espaço e conseguiu sobreviver a esse período. Atualmente, a Gringa já conta com mais de 60 colaboradores e escritórios em locais como Rio de Janeiro e São Paulo. No dia a dia, os desafios concentram-se em proporcionar acesso a itens de luxo para um público mais amplo, promovendo a moda circular, tarefa que Fiorella encara com comprometimento.

    “Empreender é uma grande mudança e também uma grande responsabilidade. Tive que estudar bastante, e preciso me empenhar sempre para fazer dar certo. Conto com um time maravilhoso, sem eles nada seria possível. É totalmente uma nova Fiorella que o público ainda não conhecia. A Gringa hoje, para mim, é o projeto profissional mais importante da minha vida e sem dúvida o mais desafiador”, conclui.

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