De acordo com o Iphan, a previsão é que a reforma seja concluída no fim de 2026, porém, não se trata de um prazo definido
As obras de reforma do Palácio Rio Negro, na Avenida Koeler, só devem ser iniciadas em 2025. É o que informou, na última semana, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), subordinado ao Ministério da Cultura, que administra o espaço. Segundo o órgão, as intervenções estão na fase de entrega do projeto global das obras de recuperação e, após a aprovação final, será iniciado o processo licitatório.
O Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também acompanha a questão e participa de reuniões com a administração. De acordo com o Iphan, a previsão é que a reforma seja concluída no fim de 2026, porém, não se trata de um prazo definido.
“Estão sendo realizadas reuniões pontuais com o Ibram, detentor da salvaguarda do complexo Palácio Rio Negro, para a definição das diretrizes e detalhes técnicos da reforma. Há um processo administrativo tramitando no âmbito do Iphan, através do qual está sendo analisada a última versão do projeto elaborado pela gestão do Ibram”, informou o chefe do Escritório Técnico da Região Serrana, Marcel Victal de Pinho Santos.
O espaço está fechado desde o início da pandemia de covid-19, em 2020. As reformas, no entanto, já eram prometidas em 2019. No momento, apenas os jardins do palácio estão disponíveis para visitação.
Ainda segundo o Ibram, o projeto prevê a recuperação de todo o complexo, primeiramente pelo Palacete e, posteriormente, o chalé. Em 2023, o Salão Nobre recebeu a restauração das paredes, trazendo de volta a pintura e a decoração original.
O prédio foi inaugurado em 1889 e serviu de residência de verão para presidentes em diversos períodos, até 2008. O Ibram ainda informou que o conjunto de livros e todo o mobiliário que compõe o acervo do Palácio estão “bem condicionados e protegidos”.