• Perfil da Câmara dos Deputados no X é hackeado e ataque a Moraes é publicado

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  • 10/fev 14:10
    Por Fernanda Trisotto / Estadão

    O perfil da Câmara dos Deputados no X (antigo Twitter) foi invadido e publicou uma postagem com ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A mensagem foi excluída poucos minutos após a publicação. A Casa apura o que houve e a assessoria de imprensa da presidência informou que a senha da conta já foi trocada. A Câmara divulgará uma nota sobre o ocorrido ainda neste sábado, 10.

    “O ditador Alexandre de Moraes destrói a democracia. Estão planejando um golpe de Estado orquestrado pelo Alexandre e por Lula. Serei caçado, mas estou lutando contra”, dizia o texto publicado às 11h09 e excluído minutos depois. A mensagem ainda marcava os perfis do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, além do pastor Silas Malafaia e do influencer Monark pedindo para que eles postassem a mensagem.

    Medidas

    A Câmara dos Deputados informou que acionou autoridades policiais, tomou medidas de segurança e fará uma investigação interna após a invasão ao perfil oficial da Casa no X (antigo Twitter).

    “A conta oficial da Câmara dos Deputados no X foi hackeada na manhã deste sábado, 10, e postada uma mensagem injuriosa. Menos de 15 minutos depois, o texto foi apagado e imediatamente trocada a senha de acesso para que novos ataques cibernéticos não sejam realizados. As autoridades policiais e medidas de segurança foram acionadas. A Câmara dos Deputados também fará uma investigação interna. Estamos empenhados na melhoria contínua dos nossos processos de segurança para evitar que novos episódios como esse voltem a ocorrer”, diz a nota divulgada pela Câmara há pouco.

    Nesta semana, a Polícia Federal realizou uma operação, autorizada por Moraes, para investigar a participação do ex-presidente e aliados em uma trama para promover um golpe Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. A ação mirou, além de Bolsonaro, aliados como os generais Braga Netto, Augusto Heleno e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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