• Cristaloterapia: fisioterapeuta integrativa, Andrea Franco, explica como funciona a terapia com cristais

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  • Ao direcionar as propriedades específicas de cada cristal para áreas do corpo ou aspectos da vida que necessitam de atenção, essa abordagem terapêutica busca restaurar a energia vital e favorecer um estado de bem-estar integral

    Por Aghata Paredes

    Nesta terça-feira (23), comemora-se o Dia Internacional da Medicina Integrativa, abordagem que visa tratar o paciente integralmente, possibilitando a adoção de práticas terapêuticas interdisciplinares. Uma delas é a Cristaloterapia, que utiliza os benefícios terapêuticos dos cristais. Em entrevista concedida à Casa e Campo, Andrea Franco, Fisioterapeuta Integrativa e Terapeuta Vibracional em Petrópolis, explicou como essa abordagem milenar pode contribuir para a saúde e o bem-estar, proporcionando equilíbrio físico, mental e emocional.

    “Esta abordagem integral do ser humano, oferecida a partir de abordagens terapêuticas interdisciplinares, é fundamentada na visão expandida do processo saúde/doença, destacando-se pelo vínculo terapêutico e pela escuta acolhedora. Esses elementos estão intrinsecamente ligados à humanização dos cuidados, especialmente ao lidar com indivíduos que buscam restabelecer os quatro pilares fundamentais da saúde: físico, psíquico, emocional e espiritual.”, explica a terapeuta.

    Segundo Andrea Franco, a Cristaloterapia remonta a civilizações antigas, como tribos indígenas, além de outras culturas que reconheciam as propriedades curativas dos cristais, como os egípcios. “Povos como os navajos, hopi, cherokees, anasazi e tupi-guaranis, por exemplo, já sabiam utilizar os cristais.” Andrea explica ainda que, dentro da fisioterapia, os cristais são utilizados como parte da geoterapia, um tratamento baseado nas forças e energias da terra. “Hoje, na prática da fisioterapia, é comum utilizar um cristal no aparelho de ultrassom. O cabeçote dele emite radiação ultrassônica, que produz ondas sonoras com frequências superiores a 20,000 Hz, derivadas da vibração desse cristal. Trata-se de um método terapêutico que faz uso de minerais, metais e luz solar. Os cristais utilizados nesse contexto são previamente carregados com luz solar ou outra forma de energia, sendo aplicados no campo do paciente. As propriedades específicas de cada pedra são direcionadas para os diferentes centros de energia do corpo, conhecidos como chakras, os quais estão conectados às principais glândulas.”

    Foto: Divulgação

    Andrea destaca que a avaliação é individual e o tratamento deve ser prescrito por um profissional da área. “A abordagem integrativa permite incorporar o tratamento com cristais de acordo com as necessidades de cada paciente, proporcionando um cuidado personalizado. Existe, inclusive, a orientação para manter seus cuidados em casa. Então, tudo isso deve ser feito por um profissional habilitado.”

    Benefícios

    A cristaloterapia oferece uma variedade de benefícios para o bem-estar físico, mental e emocional. Entre essas vantagens, destaca-se o potencial de promover o equilíbrio dos centros de energia do corpo (chakras). Além disso, ela auxilia no alívio do estresse e na qualidade do sono. Ao direcionar as propriedades específicas de cada cristal para áreas do corpo ou aspectos da vida que necessitam de atenção, essa abordagem terapêutica busca restaurar a energia vital e favorecer um estado de bem-estar integral.

    “Essa abordagem integrativa pode ser, ainda, combinada a outras práticas, como respiração consciente, massagens, posturas, músicas e aromaterapia, ampliando suas contribuições para o foco, concentração e eliminação de pensamentos negativos.”, ressalta a terapeuta. 

    Questionada sobre como a conscientização sobre a medicina integrativa tem evoluído e qual o papel dos profissionais de saúde, como os fisioterapeutas, nesse cenário, Andrea ressalta a necessidade de informação. “Hoje em dia ainda precisamos de muita divulgação, mas o principal acredito que já esteja acontecendo. Atualmente, por exemplo, algumas terapias integrativas já são oferecidas pelo SUS: acupuntura, meditação, geoterapia, yoga, florais, reflexologia, reiki, aromaterapia, fitoterapia. Enfim, não é necessário abandonar o tratamento convencional. As práticas integrativas podem ser realizadas em conjunto com qualquer outra abordagem terapêutica.”, conclui. 

    Foto: Divulgação

    Andrea Franco é Fisioterapeuta Integrativa e Terapeuta Vibracional há mais de 15 anos, além de gestora do Instituto Ganesha em Petrópolis.

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