A saudável harmonia
Há poucos dias busquei escrever algo que realmente pudesse tocar a sensibilidade de muitos, justo acerca da saudável harmonia entre as pessoas e quiçá – se possível – entre os povos.
Isto porque, na verdade, onde não reina a harmonia não ocorre, em consequência , prosperidade, seja no seio da família, no ambiente empresarial ou em qualquer outra atividade onde pessoas convivem e necessitam dialogar.
Em razão de fazer parte na condição de associado do Rotary Club Petrópolis, justamente por vislumbrar as inúmeras finalidades a que se propõe a entidade, dentre muitas outras, em especial, a de servir ao próximo, sem falar em diversos programas inerentes ao Club, retorno agora com a questão da harmonia, tema que o Rotary também busca alcançar mediante a plena integração entre as nações.
E por ter em mãos a última edição da Revista “Rotary Brasil”, nº 159, deparei-me com a nota sob o título “Convite ao leitor” e o assunto versado, o “Segredo da Harmonia”.
Tenho pisado e repisado perante amigos, com o tom da sinceridade que me acompanha desde moço, sempre a destacar quanto a saudável harmonia que não se deva deixar que esmoreça, sob pena de “naufrágio” de amizades e até das mais antigas.
E a tal propósito, valendo-me ainda do texto constante da Revista em tela, permito-me, com a devida vênia, transcrever o trecho que julguei relevante visando o cordial relacionamento entre as pessoas: “Graves desentendimentos em um grupo social podem ser ocasionados pela tríade política, religião e futebol, já nos alertava a sabedoria popular. Esses temas, quando levados ao paroxismo, comumente produzem o efeito colateral da intransigência. Ainda assim, outros percalços podem por em risco as relações interpessoais”.
Diante desta inegável lição, logo no prólogo da Revista, tudo nos conduz no sentido de que devamos, a todo custo, proceder no sentido de semear a paz e a união entre as pessoas, ainda que com relação àqueles que dispõem de temperamentos complicados, “donos da verdade” e que “sabem tudo”, talvez por não terem aprendido a conjugar os verbos ouvir e dialogar.
A realidade nos mostra que a vida, advinda da Providência Divina, é maravilhosa e deve ser aproveitada e gozada por todos nós, ainda que tropeços e tristezas surjam em nossos caminhos; todavia, o ápice de nossa passagem por estas paragens há que se dar na paz, já que dela decorre, dentre tantas, a oportunidade de formarmos uma plêiade de bons amigos, harmônicos.
Contudo, é bom lembrar que assim não ocorrendo corre-se o risco de tropeçarmos no que escreveu o poeta, já que:
“A força bruta e a bravata / não se escudam na razão, / são argumentos de quem / não tem qualquer formação”.
Lutemos pela paz e a harmonia!