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  • 17/12/2023 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    Quando se fala em “melhor dieta” quase todo mundo já ouviu falar na Mediterrânea. A dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo (Espanha, França, Mônaco, Itália, Malta, Eslovênia, Croácia, Bósnia). E daí? Não tem segredo nenhum. Ela se baseia em frutas, verduras, legumes, cereais integrais e gorduras boas como azeite de oliva ou proveniente dos peixes. Nós temos tudo isso aqui nas feiras livres. Acrescente-se o arroz, o feijão, o frango ou uma carne vermelha a gosto de cada um e pronto!

    O grande problema hoje são os chamados “influenciadores digitais” que para “chamar a atenção” volta e meia “reinventam a roda” e acham “pêlo em ovo” divulgando uma dieta fantástica que vai resolver todos os seus problemas. Vendem a idéia, ganham dinheiro dos bobos e como ninguém engana ninguém por muito tempo, a dieta sai de moda porque não dá certo. Na verdade não existe a “melhor dieta” do mundo.

    Não existe estudo robusto que tenha acompanhado milhares de pessoas com padrão alimentar desde o nascimento até a morte com vida longeva. A ciência não trabalha com “achismo”. A certeza que temos e que realmente fazem muito mal à saúde são os alimentos processados e ultra processados relacionados a câncer de intestino INCA (2020) e as doenças não transmissíveis, Gomes et all. (2019). Não são poucos estudos. Nem sei porque chamam isso de “alimento”. Inclui-se aí os refrigerantes e os biscoitos recheados. E por que tanta gente come essas “porcarias”? Porque são práticos, fáceis de comprar, têm sabor que vicia e uma mídia forte a começar pelas embalagens chamativas. Você é dono da sua saúde e come o que quiser!

    **Literatura Sugerida: 1) Mark Bittman & Dr. David L. Katz. Comer o quê? Editora Alaúde – São Paulo 2022. 2) GOMES, Karla da Nóbrega et al. Alimentos Industrializados e Doenças Crônicas não Transmissíveis – Condado – PB (2019).

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