• Bela história de amor

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  • 30/01/2019 11:05

    As Bodas de Diamantes do querido casal Albenice Benaion Magno e Fernando Augusto Magno foram cobertas de alegria e emoção. Nascidos em Manaus, Amazonas, as famílias de ambos “unidas por fortes laços de amizade, em tempos distintos se mudaram para o Rio” conforme relato da filha Christiane em eloquente alocução durante a reunião festiva. Fernando era um jovem de 13 anos quando Nicinha veio à luz.  Ele a pegou no colo! Não sabia que estava trazendo em seus braços a futura esposa, mas, o Criador, o Divino Oleiro a moldou em rara argila para que ela um dia fosse o seu porto seguro.   Nicinha vive em Petrópolis desde sua juventude.  À época Fernando já era professor no   Liceu Municipal onde ela estudava.  Ali “deu-se o encontro de almas”.  Ao viajar à Argentina em período de férias ela refletiu e chegou à conclusão de que aquele deveria ter posse mansa e pacífica de seu coração não seria o noivo de então, mas sim, o amigo de longa data e professor por quem, na verdade, já estava apaixonada.   Esse elo estava moldado desde os espaços estelares. Enfim, se casaram em 10 de janeiro de 1959.  “Acho que, como bom químico, papai construiu pra nós um tetraedro com puras moléculas de amor e, eu, até então, era única no seu centro.” Christiane única filha do enlace veio iluminar o lar do casal e a proporcionar alegria. Além das demais virtudes e exemplos o “amor, desprendimento, comprometimento, fé, união e carinho” constituem os pilares a manter viva e fulgurante essa união familiar! Decorridos 21.900 dias parecem ouvir a bela Ave Maria executada pelo órgão da Catedral São Pedro de Alcântara revestida em beleza artística e arquitetônica às 11h daquele  10/01. São exemplos de que a união conjugal não existe só em momentos bonança. Há casais que se esquecem das adversidades, que os sacrossantos laços do matrimônio são indissolúveis e eternos. Nasceram um para o outro e ambos para Deus. O poema de Fernando Magno diz: “Ai de mim se não fossem essas tuas pupilas de seda/Sempre tão presentes, tão vitais, /Sempre tão cientes do seu ver em me ver/Delas faço meu arco e minha trave de saltimbanco/Delas sou do verbo amar amor mais que imperfeito”.  Peço licença a minha querida afilhada Christiane para pinçar mais esse trecho por ela escrito: “Tal qual os diamantes decompõe a luz em multifacetadas cores, eles  têm a capacidade de absorver a vida como lhes chega e transmutá-la, dando-lhe um novo foco, mesmo que para isso, precisem, vez por outra, de olhos emprestados, sejam os que os de ver por fora, sejam os de ver por dentro. Com olhar cuidador  ela se faz caminho Com  olhar guardador de que quem viu o que havia pra ser visto  ele se faz porto e ninho  Com mãos ternas ela tece o eterno em novelos de amor Com mãos hábeis ao toque das teclas ele transforma palavras em castelos, nenúfares e sonhos onde habitam seus quereres e de mãos dadas seguem singrando por estes mares na certeza de que, sim,  este reencontro estava previsto e nunca estará prescrito porque se faz perene”. Obrigado queridos amigos que juntos a amada filha Christiane, casada com Arnaldo e à Clarinha nos presentearam com as Bodas de Diamantes. Revivemos através de vocês o fascínio pelas preciosas pedras. Seu brilho reflete nos olhos do querido casal cujo sentimento e sabedoria  preservam essa história de amor, mais que isso, provou as sábias palavras de Santa Teresinha quando disse: “Cantarei, cantarei sempre, quanto mais pungentes forem os espinhos.”

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