Com ajuda da Defesa Civil, moradores da Posse retiram pertences de casas interditadas

Os moradores da região do Ingá, na Posse, estão contando com a ajuda de agentes e de um veículo da Defesa Civil para remover os pertences das 32 casas interditadas após deslizamento de rochas no dia…. Os pertences estão sendo movidos para uma região fora da área de risco. Segundo a prefeitura, todas as famílias estão alojadas em casas de parentes.Nessa terça-feira (29), um morador da Estrada da Pedreira pediu o suporte da equipe e outros poderão solicitar ao longo da semana.

“Os agentes foram muito solícitos e me ajudaram bastante, dando todo o suporte que eu precisava, com veículo e tudo. A presença deles traz mais segurança para que a gente busque os nossos pertences. Já avisei para os meus vizinhos para vierem aqui buscar as coisas deles também”, conta Roberto José dos Santos, de 42 anos, que retirou uma bolsa com diversos documentos, plantas, mesas, pisos e o encanamento que ele comprou para uma obra que pretendia fazer no local.

O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Posse permanece como local de referência para o cadastro das famílias afetadas. Até o momento, a Secretaria de Assistência Social cadastrou 27 famílias – 61 pessoas. O apoio vai permitir que os moradores retirem mobiliários e pertences de maneira segura, sempre acompanhados pelos agentes.

"Dessa maneira, vamos minimizar os prejuízos e o sofrimento causados pelo evento adverso da semana passada. Uma das vertentes mais importantes da Defesa Civil é a ajuda humanitária, reduzindo os danos para os moradores", explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, alertando que a operação pode ser suspensa em caso de chuvas fortes.

O Cras da Posse fica na Praça do CEU Corta Rio e conta com uma equipe da Assistência Social para atender aos moradores da região. "É fundamental que os moradores afetados façam o cadastro. Estamos disponibilizando material de higiene e cestas básicas caso os moradores tenham necessidade", explica Denise Quintella, secretária de Assistência Social.

As equipes da prefeitura também permanecem no local monitorando o maciço rochoso. Na semana passada, técnicos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) emitiram nota técnica recomendando a manutenção da interdição das moradias na área atingida. A Defesa Civil interditou 32 imóveis no local.

"É uma medida de prevenção, que pode salvar vidas. Neste momento é fundamental que a população não permaneça no local interditado e procure o Cras da Posse para o cadastro nos programas sociais da prefeitura", reforça o secretário de Defesa Civil.