Casas do Ingá seguem interditadas após novo deslizamento de pedras
Cerca de 40 casas em um raio de 500 metros no Ingá, no Distrito da Posse, continuam interditadas desde que um grande deslizamento de pedras atingiu o local na última terça-feira (22) . Nessa quinta-feira (24) pela manhã, um segundo deslizamento de rochas ocorreu no local, mas dessa vez nenhuma casa foi atingida. Segundo a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias, técnicos monitoram o maciço, que permanece instável. O órgão recomenda que os moradores permaneçam em locais seguros.
Na quarta-feira (23) pela manhã, geólogos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) vistoriaram o local. Segundo o laudo técnico, o fenômeno é natural, podendo ocorrer em virtude da variação térmica e da ação do vento e da água. O órgão recomendou a manutenção da interdição das moradias.
A Secretaria de Assistência Social cadastrou até o momento 24 famílias – 57 pessoas – e disponibilizou o CRAS da Posse para o suporte aos moradores. Três irmãos que moravam em uma casa localizada abaixo de onde as pedras se desprenderam foram convencidos a sair do imóvel. Eles já estão na casa de uma outra irmã, localizada em Nogueira.
Segundo a prefeitura, equipes permanecem no local para contato com todos os residentes na área.
"É uma medida de prevenção, que pode salvar vidas. Neste momento, é importante que a população não permaneça no local interditado", reforça o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato.
A prefeitura informou já ter acionado o Ministério do Desenvolvimento Regional para que uma equipe auxilie no trabalho de avaliação dos danos. Somente após as análises mais aprofundadas será possível definir as medidas a serem adotadas. A previsão é de que os técnicos vistoriem a cidade na semana que vem.
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