• Defesa de Paulo Igor diz que dinheiro achado na banheira era para campanha eleitoral

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  • 22/01/2019 10:08

    O escritório de advocacia Destri Advogados, responsável pela defesa do vereador afastado Paulo Igor divulgou nota, nesta quinta-feira (24), em que rebate as acusações resultantes de investigações realizadas pela Delegacia Fazendária, de denúncias feitas pelo Ministério Público e reproduzidas em decisão do Tribunal de Justiça. Os advogados reafirmam que o dinheiro encontrado na casa do ex-presidente da Câmara era originário da venda de um imóvel e que os nomes e iniciais anotados em pedaços de papel sobre os montinhos de dinheiro eram “uma projeção de gastos para a campanha (eleitoral, para as eleições de 2018) que seriam efetuados de forma legal tão logo fosse permitida a abertura de conta bancária para fins eleitorais”. A íntegra da nota é a seguinte:

    “A defesa de Paulo Igor informa que pretende esclarecer todos os fatos objeto das reportagens divulgadas por esse veículo pela via processual adequada, não podendo, contudo, silenciar diante de algumas questões que sugerem algo inexistente e mentiroso. Paulo Igor jamais intermediou ou por qualquer forma distribuiu “propina" a quaisquer agentes políticos, tampouco é verdadeira a informação de que o dinheiro encontrado em sua casa – que já se comprovou a origem lícita -, tinha como destinação a compra de apoio político. 

    De fato, para esclarecimento geral, o dinheiro, fruto de venda de um imóvel, destinava-se à utilização em campanha eleitoral para Deputado Federal, em que Paulo Igor era pré-candidato, o que já à época dos fatos era público e notório. Referida quantia estava guardada em local de remoto acesso, já que sua residência não possui cofre.

    As siglas encontradas junto ao dinheiro correspondem à projeção feita pelo então pré-candidato de gastos que teria durante a sua campanha com equipes e eventuais coordenadores – tudo absolutamente legal. Paulo Igor não ofertou nenhum valor a qualquer vereador, repisando-se tratar-se de uma projeção de gastos para campanha que seriam efetuados de forma legal tão logo fosse permitida a abertura de conta bancária para fins eleitorais.

    Por fim, apesar de ainda não conhecer o teor da suposta delação feita pelo ex-vereador Marcos Montanha, pessoa sabidamente de pouca ou nenhuma credibilidade, essa defesa reputa absurda qualquer alegação que não seja lastreada em um mínimo de prova, pelo que confia no Poder Judiciário fluminense para ver reconhecida, ainda que tardiamente, sua completa inocência”.

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