• Jovem denuncia ataque homofóbico em posto de gasolina no Centro

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  • 24/01/2019 18:40

    Um jovem de 21 anos relatou ter vivido episódios de violência e preconceito na loja de conveniência de um posto de gasolina na Rua 13 de Maio, na manhã do último domingo (20). De acordo com o rapaz, ele teria ido ao estabelecimento acompanhado da irmã, namorado e amigos para comprar cigarros e aguardavam a loja abrir. Porém, ao confundir uma das entradas de serviço com um banheiro, acabou sendo agredido fisicamente por um funcionário, que também teria feito agressões verbais e preconceituosas a respeito de sua orientação sexual.

    “A gente não pode mais andar na rua livre, porque a pessoa acha que tem o direito de bater na gente só pela nossa orientação sexual. Isso não existe, é um absurdo. Ele virou pra gente e falou: "sai daqui, seus viadinhos (sic). Foi quando minha irmã levantou e falou que ele não poderia falar assim com a gente, pedindo para que baixasse o tom de voz. Aí ele segurou os dois braços dela e, quando eu fui pra tirar o braço dele, ele já me deu um golpe na mão”, relata. 

    Como consequência, o rapaz teve o osso da mão direita fraturado. Ainda assim, chegou a reagir e atirou uma cadeira na direção do funcionário, que o seguiu até alcançá-lo em uma ponte perto do estabelecimento, onde ocorreram novas agressões. “Ele me encheu de socos, até que um cara, que estava no posto, e eu acho é também funcionário, puxou ele e conteve para que parasse. Mas isso depois que ele me bateu bastante”, conta. 

    “Ele estava alterado demais. Eu simplesmente não entendi o motivo, diante de uma coisa tão banal”, disse a irmã do jovem.

    O caso foi registrado como lesão corporal na 105ª Delegacia Policial, no Retiro. A direção do posto informou, por meio de nota, que repudia qualquer tipo de violência, de qualquer espécie e está apurando os fatos e as imagens das câmeras de segurança para as medidas necessárias. Tão logo os fatos se esclareçam, fará um pronunciamento.

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