O Bosque do Imperador foi “privatizado”
Conhecida internacionalmente por quem visita Petrópolis, a vizinhança da residência onde foram criados os atuais herdeiros de D. Pedro II, o conjunto belíssimo do Bosque do Imperador foi privatizado por moradores de rua, drogados de todos os tipos, homens e mulheres que hoje tomam banho no lago, ficam nus e colocam suas roupas para secar nos bancos que deveria ser local de descanso para os idosos. Esse uso ocupa o espaço das mamães que deveriam por lá passear com seus filhos, dos moradores que antes usavam aquele espaço lindo para atividades matinais das mais diversas, cuidando da saúde, dr namorados que, no início da noite, faziam ali suas juras de amor. Enfim, um dos locais mais bonitos do corredor cultural e turístico.
Todos, sem exceção, a Prefeitura e seus departamentos, a Polícia Militar, o MP e a Justiça sem conversar entre si, não chegam a uma conclusão, no país, sobre como se pode com o projeto tolerância zero e com internações compulsórias (basta vontade), em clínica psiquiátrica, em locais como a Oficina de Jesus, obra imortal do saudoso Padre Quinha, (desde que a Prefeitura pague por internações), chega de pedir favor. Dinheiro existe, basta o prefeito querer, para que a cidade resgate não só o Bosque do Imperador, mas também a escadaria do Theatro D. Pedro, a sofrida Praça do Skate e as imediações e o interior da nossa conhecida rodoviária urbana, hoje uma vergonha, onde quem paga tudo que lhe é cobrado, tem nojo de passar por ali ou ser obrigado a usar aquele terminal todos os dias. E que vergonha quando chega um visitante!
O Bosque do Imperador tem que voltar a ser o patrimônio que sempre foi, basta vontade política de quem deveria ter e nada faz.