Corpo de Padre Quinha é exumado: fiéis defendem sua beatificação
Os restos mortais do Padre José Carlos Medeiros Nunes, Pe. Quinha, foram exumados na sexta-feira, quando foi lembrado seis anos da sua morte, ocorrida na madrugada do dia 18 de janeiro de 2013. Os ossos foram colocados numa urna e depositados na cripta, na Igreja São José de Itaipava, após a missa celebrada à noite, na igreja com a presença de familiares, amigos e diversos padres da Diocese.
Oficialmente não existe ainda nenhum processo para sua canonização. Para muitos, desde a sua morte, Padre Quinha é considerado santo. No momento, um movimento ainda não oficial vem se articulando para unir depoimentos e testemunhos sobre a vida, obra e possíveis curas alcançadas pela intercessão do Padre Quinha.
José Maria Moreira disse que a Igreja se une sempre em oração. “Por isso, todos os dias peço ao Padre Quinha que reze comigo a salve rainha. Ele no Céu e eu aqui na terra em homenagem àquela que ele sempre amou muito enquanto esteve aqui conosco”. Renata Campos Marques afirmou que ele foi um “homem que soube ser sacerdote, amigo e pai de muitos, inclusive dos mais humildes e sofredores”. Muitas outras declarações foram postadas nas redes sociais da Diocese de Petrópolis com as mais diversas mensagens.
A exumação dos restos mortais aconteceu no Cemitério Municipal de Itaipava, onde foi sepultado. Estavam presentes familiares, amigos e o Padre Mário Coutinho, pároco de São José em Itaipava, Padre Bruno Leonardo dos Santos Magalhães e Padre Janderson Ferreira de Souza. A missa contou com a presença de muitas pessoas e como todos os anos na data de sua morte, lotou a Igreja de Itaipava.
Padre Quinha, faleceu na madrugada do dia 18 de janeiro de 2013. Ele estava na casa de sua mãe quando teve um enfarto fulminante. O sepultamento aconteceu no cemitério de Itaipava, com missa de corpo presente presidida pelo bispo de Petrópolis, Dom Gregório Paixão (OSB), concelebrada por outros bispos e padres. A missa contou ainda com a presença de lideranças religiosas de outras igrejas, além do grande número de pessoas.
Padre Quinha nasceu em Petrópolis em 1º de julho de 1956. Sacerdote Diocesano por mais de 15 anos, foi incentivador do Grupo Assistencial SOS VIDA e de todas as pastorais sociais na Diocese de Petrópolis. Com objetivo de atender as pessoas com dependência química fundou a Associação Oficina de Jesus. Além disto, não media esforços para atender todas as pessoas. Foi vigário nas paróquias de Corrêas, Itamaraty e Catedral.
Dirigiu seu Ministério aos menos favorecidos, sejam doentes, encarcerados e dependentes químicos. O padre recebeu a Medalha Koeler e antes de sua morte tinha recebido o título de Vigário da Caridade pelos serviços prestados.