• ‘Som da Liberdade’ perde liderança de bilheteria após 3 semanas de nº 1 e polêmicas

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  • 16/10/2023 16:09
    Por Redação C2 / Estadão

    O filme Som da Liberdade perdeu a liderança das bilheterias nacionais após três semanas no topo do ranking e polêmicas sobre a distribuição gratuita de ingressos.

    O longa de Alejandro Gómez Monteverde perdeu espaço para os filmes infantis, que ganharam maior público no feriado e no Dia das Crianças.

    Segundo dados da Comscore, Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso foi o longa mais assistido da semana, seguido por Trolls 3 – Juntos Novamente. Som da Liberdade ocupa a terceira posição.

    Destaque para Meu Nome é Gal, cinebiografia de Gal Costa estrelada por Sophie Charlotte, que foi o sétimo longa mais assistido e acumulou R$ 1,4 milhão em sua semana de estreia.

    Uma Fada Veio Me Visitar, novo filme de Xuxa Meneghel ocupou apenas a décima colocação, com renda de R$ 899 mil.

    Entenda polêmica de ‘Som da Liberdade’

    Som da Liberdade gerou controvérsias por conta da distribuição gratuita de ingressos. Conforme apontado por reportagem do Estadão, no site da produtora do filme, é possível reivindicar um código para assisti-lo sem pagar, o que não é uma prática comum.

    Apoiado por nomes da direita nos Estados Unidos, incluindo o ex-presidente americano Donald Trump, o filme estreou no Brasil em 21 de setembro e já atraiu caravanas de religiosos e até de policiais militares ao cinemas.

    Ainda assim, com o esquema de distribuição de ingressos, é difícil saber o público real do longa. O Estadão entrou em contato com o OCA (Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual), órgão pertencente à Ancine, que explicou que o Sistema de Controle de Bilheteria monitora somente a emissão de bilhetes, sejam eles de preço inteiro, meia-entrada, cortesia ou promocional. Todas as modalidades são passíveis de contabilização.

    Já uma porta-voz da Comscore corroborou a informação, relatando que os dados de público fornecidos por eles se referem apenas à compra de ingressos; não a quantas pessoas de fato compareceram às salas de cinema. Por isso, os números obtidos podem estar inflacionados.

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