• Mais de 20 toneladas de peixes mortos são tiradas da Lagoa Rodrigo de Freitas

  • 21/12/2018 14:00

    A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retirou nesta quinta (20) 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. O trabalho começou às 8h da manhã de quinta-feira e deve prosseguir durante todo a sexta (21) até que cesse a mortandade de peixes. Até às 11 horas, 252 garis e 29 agentes de limpeza urbana foram mobilizados.

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    A Agência Brasil ouviu o biólogo Mario Moscatelli, que estuda as lagoas do Rio, para entender o fenômeno. Ele avalia que o forte calor na cidade contribuiu para a tragédia ambiental, mas que este não foi o único fator da mortandade.

    Moscatelli disse que caminhou nesta quinta pelo entorno da Lagoa e reparou que parecia que os cardumes estavam em banho-maria. “A água estava quente, extremamente quente, e água quente não é muito bom, porque ela reduz a concentração de oxigênio”, disse.

    Em nota divulgada nesta quinta, a Secretaria de Conservação do Município do Rio (Seconserva) informou que os órgãos ambientais estão em alerta e confirmou a redução dos níveis de oxigênio na água.

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