• Enfrentar nível de indexação no Brasil é uma agenda que deve ser considerada, afirma Galípolo

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 05/10/2023 13:14
    Por Francisco Carlos de Assis e Eduardo Laguna / Estadão

    O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao explicar o porquê de a autarquia permanecer seguindo a meta de inflação de 3% para o ano que vem mesmo com todos os eventuais pontos contrários a essa decisão, como o elevado índice de indexação da economia brasileira, que contribui para o possível não cumprimento da meta, disse que enfrentar a indexação é uma agenda que deve ser considerada. Para ele, dado que entre economistas algo raro é se chegar a consensos, vale ressaltar que o enfrentamento da indexação da economia brasileira é um dos poucos temas que reúne em consenso estes profissionais.

    “A agenda da indexação é um dos casos raros que se consegue um grau de consenso entre os economistas que é enfrentar o nível de indexação da economia brasileira. Este é um tema amplamente abordado na literatura e uma agenda que vale a pena ser colocada e debatida”, disse o diretor, ao participar da 6ª edição do Fórum GRI de Fundos Imobiliários, realizado pelo GRI Club.

    Sobre a meta, Galipolo disse que, na função atual, ele não discute a meta, apenas cumpre o que foi determinado ao BC perseguir e que a autoridade monetária vai continuar perseguindo a meta de inflação de 3%.

    Últimas