Petrópolis teve registro de quebra de ônibus quase todos os dias em setembro

Mesmo com o aumento do valor da passagem, os usuários do transporte público em Petrópolis não perceberam qualquer tipo de melhora na qualidade do serviço oferecido pelas cinco empresas de ônibus da cidade – Turp Transporte, Petro Ita, Cascatinha, Cidade Real e Cidade das Hortênsias. Os usuários do transporte público sofrem com ônibus quebrados quase todos os dias. Até o dia 27 de setembro foram, pelo menos, 21 dias no mês com registros de quebras dos veículos, segundo um levantamento feito por membros do Conselho Municipal de Trânsito (Comutran).

Ainda segundo o documento, até a data, foram registradas 69 quebras em setembro. Vale lembrar que esses números não são oficiais, já que a planilha é feita de forma informal pelos representantes da sociedade civil do conselho, e o número pode ser ainda maior.

Somente o veículo 2085, da Petro Ita, quebrou cinco vezes neste mês.

Os motivos das quebras dos ônibus, segundo o relatório, são vários: barulho na roda, falta de força na subida, problema na barra de direção, dificuldade para fazer manobra, vazamento de água, direção travada, porta que não abre, buraco no assoalho, motor fervido e até falta de freios.

As empresas que mais deram problemas neste mês foram Petro Ita e Cascatinha. Os conselheiros não registraram nenhuma ocorrência da Cidade Real no documento.

Mais um ônibus quebrado

Na tarde desta sexta-feira (29), mais um ônibus entrou para a lista: o micro-ônibus da linha Alto Pedro Ivo, da Petro Ita, no horário de 14h40, quebrou ainda na rodoviária quando saía para o bairro. O fiscal tentou fazer com que o veículo ligasse, mas sem sucesso. Na Posse, também na tarde desta sexta, um ônibus da empresa Turp quebrou.

Na tarde de ontem, outros dois veículos da viação Cascatinha também quebraram no Centro.

Câmara aprova lei que congela valor da tarifa

Nesta quarta-feira (27), a Câmara Municipal de Petrópolis aprovou a Lei 8.601 que congela o valor da tarifa dos ônibus que descumprirem as cláusulas contratuais, principalmente as que dizem respeito à renovação da frota.

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O objetivo é condicionar o reajuste ao atendimento das obrigações, evitando que empresas que conseguem na Justiça o direito de operar, mesmo prestando um mau serviço, possam promover aumento de tarifa.