• Salim Mattar vai comandar a Secretaria de Privatizações

  • 23/11/2018 15:00

    O executivo Salim Mattar, fundador da empresa de locação de automóveis Localiza, aceitou nesta sexta-feira o convite para comandar a Secretaria de Privatizações, que será vinculada ao Ministério da Fazenda no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. O órgão será responsável pelos projetos de desestatização e desinvestimentos.

    A equipe econômica confirmou a informação em nota. “O empresário Salim Mattar aceitou o convite do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para assumir a Secretaria-Geral de Desestatização e Desmobilização, que será criada como parte da estrutura do Ministério da Economia no novo governo”, diz a nota.

    Anteriormente, o empresário foi sondado para ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio – hoje ministério autônomo. Neto de libaneses, Mattar costuma dizer que muito jovem descobriu como poderia criar o próprio negócio e ter lucros: a partir do aluguel de automóveis. De família grande, ele perdeu o pai precocemente, foi office boy e trabalhou em armazém até ser dono da sua empresa.

    Nota – O comunicado da equipe econômica informa ainda que Mattar é fundador e presidente do conselho da Localiza, uma das maiores locadoras de veículos do mundo, e integrante do Instituto Millenium, fundado por Guedes para promover o liberalismo econômico. A nova secretaria vai ser responsável pelos desinvestimentos, desmobilização e busca de maior eficiência na gestão dos ativos da União.

    Equipe – Mattar vai integrar a equipe econômica do próximo governo que já conta com os nomes de Roberto Campos Neto, que irá para o Banco Central; Roberto Castello Branco, que assumirá o comando da Petrobras; e Joaquim Levy, que vai presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

    Ontem (22), Guedes também confirmou o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Rubem de Freitas Novaes, para o comando do Banco do Brasil; Pedro Guimarães, para a Caixa Econômica Federal; e Carlos Von Doellinger para estar à frente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir do ano que vem.

    Últimas