• Em ‘Macacos’, um retrato do racismo e da violência

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  • 03/08/2023 07:01
    Por Ethieny Karen, especial para o Estadão / Estadão

    “Um fenômeno. Você é um fenômeno. Espero que faça essa peça para sempre. Até ficar bem velhinho!”, disse uma emocionada Fernanda Montenegro após assistir ao monólogo Macacos, no Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro.

    Clayton Nascimento, autor e protagonista da montagem, foi considerado melhor ator em três premiações recentes: Shell de Teatro, APCA e Deus Ateu. A peça já foi vista por grandes nomes da dramaturgia como Neusa Borges, Marieta Severo, Regina Casé, Lilia Cabral e Caio Blat.

    Em Macacos, ele expõe, debate e retrata o racismo e a história do Brasil com uma atuação potente e um discurso que passeia por vários livros. O título foi escolhido depois de um episódio de racismo sofrido pelo ex-goleiro Aranha, chamado de “macaco” por torcedores rivais. A peça emociona e denuncia violências sofridas por pessoas negras no seu cotidiano.

    VIOLÊNCIA

    Nascido em São Paulo, mas com pais piauienses, Clayton se autodenomina “piauilistano”. Sua mãe, d. Maria do Carmo Nogueira Santos do Nascimento, preocupada com a violência do bairro, levou o menino para estudar teatro desde criança. Além de ator, diretor e autor, ele é, aos 34 anos, mestrando na USP, preparador de elenco da Globo e professor do Célia Helena Escola de Teatro.

    Atualmente, além de atuar em Macacos, Clayton vive o personagem Caíto em Fuzuê, nova novela das 7 da Globo, que estreia no dia 14 de agosto.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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