• Trocando “Bessias” por “Messias”

  • 01/11/2018 09:40

    Não confundam “Messias” com “Bessias : um é a esperança renovada de um povo manipulado; o outro, era a esperança individual de uma classe que, sem saber, se apoiava na fantasia da qual surgiram muitos dissabores para uma maioria desvalida e sofrida que aguardava realização de tantas promessas vazias de uma ilusão do dito “cavaleiro da esperança” cujas realizações só atingiram às classes mais abastadas por tantas décadas.

    Quase como uma premonição, ele foi registrado como “Messias” que, em cerca de oito anos galgou uma rápida escalada no conceito político, mesmo com toda as intempéries – barreiras e críticas infundadas pois, antes de se transformar em político, possuía uma estrutura militar como é peculiar aos que se propõe à árdua missão de defender a pátria de todos – principalmente no tocaste à ordem e à hierarquia onde tudo se baseia em “limites” – detalhes desprezados pela maioria mas tão importante em nosso convívio social, embora alguns rompam com o juramento feito como é peculiar aos patriotas mercenários que hoje se beneficiam, num direito legal mas imoral, em detrimento duma grande maioria de boa parte dos aposentados do setor privado junto à Previdência Social totalmente deficitária.

    Assim, esperamos e confiamos em novos rumos e que os superados tenham a dignidade e a postura de cumprir o que tanto exigiram este período eleitoral – a tal democracia que nunca respeitaram para seus oponentes, com ameaças e imposições fanáticas. Que se mantenham na oposição, que critiquem o que deve ser criticado, mas, nunca em detrimento do bem do país e de seu povo sofrido. Que sejam honestos consigo mesmos – principalmente os professores de história, que não fujam e nem deturpem os fatos e que não exerçam influencias maléficas aos seus alunos, jovens em formação, a real esperança para o futuro.

    Por força das circunstâncias, pelo preconceito e perseguição da ditadura Vargas e pelo pecado original de ser filho de italiano, nunca tive o direito de me dedicar ao futebol – mas como nesse pais ele está acima das questões políticas, que todos respeitam, pelo menos, o célebre desabafo de Zagalo.

    Mas se, por ventura, os rumos forem falhos, desvirtuando-se das promessas feitas, por culpa sua e não de sabotagem da oposição – terei a dignidade de me desculpar perante meus leitores, como procedi na nossa ABP quando errei ao apoiar uma presidente incompetente, pois não me furto de minhas responsabilidades e nunca – mas nunca mesmo – me escondo atrás de cortinas.

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