• Biden recebe premiê da Suécia na Casa Branca em sinal de apoio à candidatura do país à Otan

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  • 05/07/2023 13:11
    Por Estadão

    O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, se reúne nesta quarta-feira, 5, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciando uma semana de diplomacia dos dois líderes para persuadir os oponentes a permitir que a nação nórdica ingresse na Otan. Assim como a Finlândia, a Suécia decidiu se juntar à aliança militar depois da invasão russa à Ucrânia, mas entraves da Turquia e da Hungria está retardando sua entrada.

    A Finlândia aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte este ano, depois de superar objeções semelhantes da Turquia. A reunião na Casa Branca acontecerá uma semana antes da cúpula da Otan na Lituânia, à qual Biden planeja comparecer. Ele deve visitar o Reino Unido e a Finlândia na mesma viagem.

    O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, se reúne nesta quarta-feira, 5, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciando uma semana de diplomacia dos dois líderes para persuadir os oponentes a permitir que a nação nórdica ingresse na Otan. Assim como a Finlândia, a Suécia decidiu se juntar à aliança militar depois da invasão russa à Ucrânia, mas entraves da Turquia e da Hungria está retardando sua entrada.

    A Finlândia aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte este ano, depois de superar objeções semelhantes da Turquia. A reunião na Casa Branca acontecerá uma semana antes da cúpula da Otan na Lituânia, à qual Biden planeja comparecer. Ele deve visitar o Reino Unido e a Finlândia na mesma viagem.

    A Suécia e a vizinha Finlândia encerraram sua política de não alinhamento militar de longa data depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Ambos se candidataram à adesão à Otan, buscando proteção sob o guarda-chuva de segurança da organização.

    A Finlândia, que compartilha uma fronteira de mais de 1.300 quilômetros com a Rússia, aderiu à Otan em abril. Mas a Suécia, que evitou alianças militares por mais de 200 anos, viu sua ascensão adiada pela Turquia e Hungria. A Otan requer a aprovação unânime de todos os membros para expandir.

    O trabalho de campanha continuará na quinta-feira em Bruxelas, onde o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, agendou uma reunião com altos funcionários da Suécia, Finlândia e Turquia, de acordo com a Associated Press. A Otan espera que o caminho para a adesão da Suécia seja facilitado antes da cúpula da aliança de 11 a 12 de julho em Vilnius, capital da Lituânia.

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, resistiu, com seu governo acusando a Suécia de ser muito indulgente com grupos que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança, incluindo organizações militantes curdas e pessoas associadas a uma tentativa de golpe de 2016 na Turquia.

    Conversas de alto nível realizadas no mês passado na Turquia não renderam nenhum progresso aparente para a aprovação do pedido da Suécia. Na época, o presidente turco disse que sua posição não mudaria a menos que a Suécia adotasse uma postura mais dura sobre os protestos pró-curdos em sua capital, Estocolmo.

    Na semana passada, ele condenou a Suécia por causa de um protesto coma queima do Alcorão. A polícia sueca permitiu o protesto do lado de fora de uma mesquita no centro de Estocolmo, citando a liberdade de expressão depois que um tribunal anulou a proibição de uma queima semelhante do Alcorão.

    A Hungria também ainda não ratificou a proposta da Suécia. Os legisladores húngaros disseram que uma votação parlamentar há muito adiada sobre isso não aconteceria até a sessão legislativa do outono no Hemisfério Norte.

    O governo do primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, alegou que os políticos suecos contaram “mentiras flagrantes” sobre a condição da democracia húngara. Autoridades húngaras de alto escalão disseram que apoiam a proposta de adesão da Suécia, ao mesmo tempo em que fazem exigências vagas de Estocolmo como condições para aprovação.

    Se a Suécia se juntasse à Otan, seria uma séria repreensão ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, que há muito luta contra a expansão da aliança, mas sua invasão da Ucrânia está alimentando-a.

    (Com agências internacionais)

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